sábado, 14 de junho de 2014

A influência da Copa do Mundo de futebol nas escolas

Olá Pessoas, dando sequencia ao que foi iniciado por Diego e Cris, estamos trazendo algumas reflexões dos alunos da Disciplina Educação Física Esporte e Mídia do DEF/UFS.
Este texto foi produzido por Brenda karoline dos Santos e Viviane M. M. Barreto...fiquem a vontade para as críticas, pitacos e comentários...
abração
Sérgio Dorenski




A influência da Copa do Mundo de futebol nas escolas
 Brenda karoline dos Santo
 Viviane M. M. Barreto

Levando em consideração o evento da Copa do Mundo de Futebol que será realizado no Brasil neste ano, 2014, refletimos sobre a influência que a mesma causa nas escolas e nas aulas de Educação Física e sobre o efeito da forma como a mídia informa sobre tal fato. Ao se aproximar da data do evento, notamos as escolas sendo arrumadas com as cores da seleção e o futebol sendo o principal assunto discutido entre os alunos e professores. Essa exaltação ao futebol é o reflexo de como a mídia transmite as informações sobre o esporte mais popular do país.
Levando em consideração também os problemas em que a realização da Copa do Mundo de Futebol acabou trazendo para o Brasil como, por exemplo, toda a corrupção e a isenção de imposto para a FIFA (realizadora do evento), o que fez com que a copa deste ano fosse a que mais garantisse lucro para a FIFA (cerca de 15 bilhões, segundo o site www.esportemaior.com.br) e a que mais custou para os cofres públicos do país sede, uma porcentagem significativa da população se mostra contra a sua realização, com o lema “Não vai ter copa”. Porém apesar de todos esses problemas, notamos que a maioria das pessoas e principalmente as crianças estão vivendo um momento de encanto ao ver um sonho se realizando por ter uma Copa do Mundo no seu país. Este fato mostra como a mídia, apesar de informar sobre o problema das manifestações, se faz presente firmemente ao tentar animar e cativar a população lembrando-a da sua grande paixão pelo esporte. Porém, todo esse trabalho está ligado a fazer os telespectadores a darem audiência nos dias dos jogos e assim, por meio de reportagens e propagandas, a Copa do Mundo de Futebol no Brasil está sendo mostrada como um evento de pura felicidade, amor ao país e à seleção e paixão pelo futebol.
A valorização do patrimônio cultural é um tema passado na maioria das escolas e, com o futebol sendo um dos nossos patrimônios não podia ser diferente. Atualmente, as crianças estão sendo colocadas a praticarem educação física desde muito cedo e um dos papeis desta disciplina (ou atividade) é justamente educar o pequeno cidadão a preservar sua cultura e ainda aproveitar o momento de lazer proposto com os jogos.
É necessário que as escolas, aproveitando o evento e as discussões sobre o futebol, organizem formas de fazer as crianças e adolescentes entenderem o verdadeiro sentido do esporte na vida da população em geral. Com o diálogo entre professores e alunos, apresentando os valores do esporte como o respeito pelo colega, a ética, a resolução de problemas por meio de conversas e a extinção do preconceito devem ser passados e entendidos para que os cidadãos e atletas do futuro tenham valores “do bem” definidos para o esporte e para a vida.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

VERISSIMO NA COPA - COMO AJUDAR A SELEÇÃO

Colegas do blog!
Texto do Luis Fernando Veríssimo publicado hoje no Zero Hora!
Boa leitura, boas reflexões...

12 de junho de 2014 | N° 17826

VERISSIMO NA COPA

  • VERISSIMO NA COPA COMO AJUDAR A SELEÇÃO

    Você não pode entrar em campo, hoje, mas pode ajudar a Seleção a derrotar a Croácia de varias maneiras. Para começar, espero que você tenha saído da cama com o pé direito. Se não saiu, volte para a cama e saia com o pé certo. Se sua escova de dentes não estava alinhada com o Marco Zero de Brasília e/ou o Cruzeiro do Sul volte lá, corrija sua posição e escove os dentes de novo. Você deveria ter prestado atenção no sabonete que usou no banho, ele poderia ter uma carga negativa que influenciaria todos os acontecimentos do dia, culminando com um gol contra do David Luiz. Se não fez isso, e não passou a manteiga no pão da esquerda para a direita cantando o hino nacional, anule as más vibrações e redima-se dando três voltas na mesa do café gritando “Mizifum, mizifum, mizifum!” Eu não sou supersticioso – inclusive porque li que superstição dá azar –, mas vou usar a mesma cueca que usei em todos os jogos da Copa das Confederações no ano passado e me recusei a lavar, apesar dos protestos da vizinhança. Em cueca que está ganhando não se mexe.

    Outra maneira de ajudar a Seleção é contatar telepaticamente o Felipão antes do jogo e instrui-lo a ignorar toda essa discussão sobre quatro-três- três, três-cinco-dois, quatro-quatro-dois e entrar com quatro-quatro-quatro. Isso dá 12, eu sei, mas até o juiz se dar conta que tem jogador demais em campo nós já teríamos marcado três.

    Reze. Deus é neutro, certo, ou no mínimo desinteressado, mas tente convencê-lo da importância de uma vitória do Brasil neste momento tão difícil da nacionalidade, cite as estatísticas sobre a religiosidade do nosso povo e a Sua popularidade entre nós (e alguns números da nossa economia para comovê-Lo) e apele para o “fair play” divino, lembrando-O que uma vitória da Croácia significaria pouco para o seu povo, alguns vivas na rua, alguns brindes a mais com cerveja e só, enquanto que para nós a derrota significaria o abismo. E, se nada mais der certo, ofereça algum por fora.

    Acima de tudo, mantenha a calma. Se tiver que roer as unhas, roa as suas e não avance nas do vizinho. Lembre-se que, no curso natural das coisas, uma vitória do Brasil é inevitável. E não retruque, perguntando quando é que as coisas tem seguido seu curso natural, ultimamente.