LaboMidia
Blog do Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (UFSC/UFS/UFSJ)
segunda-feira, 18 de março de 2019
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Jornal.42
Olá Pessoas, já no aaaarrr o Jornal 42
sigamos!!!!
Sérgio Dorenski
http://www.labomidia.ufsc.br/ Jornal/info42.pdf
sigamos!!!!
Sérgio Dorenski
http://www.labomidia.ufsc.br/
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Boa ideia! Motrivivência 51 está no ar!
É com satisfação que comunicamos que a edição v.29, n.51 da Motrivivência no ar!
Como sempre, todos os textos da edição estão disponíveis na íntegra em: https://goo.gl/6Yp4TW ou https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/2526
Publicar mais essa edição só foi possível pelo trabalho em equipe que temos desenvolvido no dia a dia, por isso, parabéns a todos que colaboraram e colaboram de alguma forma.
Nossos agradecimentos aos autores, que confiam suas produções para nós e aos prezados avaliadores, que nos ajudam a garantir a qualidade acadêmica do que publicamos. Também é importante agradecer o apoio do PPGEF/UFSC e do Centro Rede CEDES/SC.
Vida longa à Motri!
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Pelos ares a 40ª edição do Jornal Labomidia/UFS
Pessoal,
com alegria, disponibilizamos aqui no Blog do Observatório da Mídia Esportiva a 40ª edição do Jornal Labomidia, desta vez, dando destaque à tese defendida pelo colega Gilson Cruz, ainda em 2016, no Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSC, bem como, noticiando sobre o CONBRACE que se realizará em setembro, em Goiânia, além de um texto de Carlos Alexandre sobre as tecnologias digitais de informação e comunicação e a educação. E, como sempre, a divulgação de alguns eventos da área!
http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info40.pdf
Estão convidados à leitura e comentários!
com alegria, disponibilizamos aqui no Blog do Observatório da Mídia Esportiva a 40ª edição do Jornal Labomidia, desta vez, dando destaque à tese defendida pelo colega Gilson Cruz, ainda em 2016, no Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSC, bem como, noticiando sobre o CONBRACE que se realizará em setembro, em Goiânia, além de um texto de Carlos Alexandre sobre as tecnologias digitais de informação e comunicação e a educação. E, como sempre, a divulgação de alguns eventos da área!
http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info40.pdf
Estão convidados à leitura e comentários!
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Jornal.39
Olá Pessoas, mais um exemplar nas bancas!!!!!
aproveitem
Sérgio Dorenski
http://labomidia.ufsc.br/Jornal/info39.pdf
aproveitem
Sérgio Dorenski
http://labomidia.ufsc.br/Jornal/info39.pdf
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Jornalista Celso Vicenzi no Labomidia!!!
Aos colegas que acompanham o blog, é com alegria e gratidão que relatamos aqui a presença do jornalista Celso Vicenzi no Labomidia/UFSC no dia 27 de março de 2017.
Celso falou de sua formação, trazendo relatos muito interessantes de sua inserção no campo jornalístico - e foi muito legal ouvir alguém que pegou toda uma fase artesanal - e sua atuação em empresas de comunicação e a "feitura" das informações e notícias.
Também comentou sobre seu último livro, "O analfabeto midiático", que, aproveito, faço uma propaganda aqui no blog...
Tem textos dele, do período de 2009 a 2016, que retratam de forma bem pontual (e critica!) porque o Brasil seguiu o caminho que se encontra hoje, evidenciando minúcias que já se apresentavam na sociedade brasileira em relação a preconceitos, discriminações e, principalmente, às questões que relacionam economia, política, o plano social e cultural. Valea a leitura!
Aqui, um link para um dos seus textos, que dá titulo ao próprio livro:
https://outraspalavras.net/posts/o-analfabeto-midiatico/
Agradecemos ao Celso pela atenção e disponibilidade! É o Labomidia fazendo sua parte não tão propalado - e tão pouco feito - discurso das ações interdisciplinares!
Na foto abaixo, o registro daquele momento!
Celso falou de sua formação, trazendo relatos muito interessantes de sua inserção no campo jornalístico - e foi muito legal ouvir alguém que pegou toda uma fase artesanal - e sua atuação em empresas de comunicação e a "feitura" das informações e notícias.
Também comentou sobre seu último livro, "O analfabeto midiático", que, aproveito, faço uma propaganda aqui no blog...
Tem textos dele, do período de 2009 a 2016, que retratam de forma bem pontual (e critica!) porque o Brasil seguiu o caminho que se encontra hoje, evidenciando minúcias que já se apresentavam na sociedade brasileira em relação a preconceitos, discriminações e, principalmente, às questões que relacionam economia, política, o plano social e cultural. Valea a leitura!
Aqui, um link para um dos seus textos, que dá titulo ao próprio livro:
https://outraspalavras.net/posts/o-analfabeto-midiatico/
Agradecemos ao Celso pela atenção e disponibilidade! É o Labomidia fazendo sua parte não tão propalado - e tão pouco feito - discurso das ações interdisciplinares!
Na foto abaixo, o registro daquele momento!
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Celso Vicenzi; O analfabeto midiático
quarta-feira, 22 de março de 2017
Dossiê - Cinema, Interculturalidade e Educação
Ao pessoal que acompanha o nosso blog, compartilho informação sobre a publicação de um novo dossiê, da Revista Tempos e Espaços em Educação da Universidade Federal de Sergipe, cujo tema se trata de "Cinema, Interculturalidade e Educação", organizado por Renato Izidoro da Silva, Maria Beatriz Colucci e Karliane Macedo Nunes, contanto com 13 textos inéditos.
https://seer.ufs.br/index.php/revtee/issue/view/522/showToc
Boa leitura e parabéns aos colegas organizadores e também aos/às autores/as!
https://seer.ufs.br/index.php/revtee/issue/view/522/showToc
Boa leitura e parabéns aos colegas organizadores e também aos/às autores/as!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Jornal.LaboMídia.37
Pessoas, segue mais um Jornal do LaboMídia...boa leitura.
abração
Sérgio Dorenski
http://www.labomidia.ufsc.br/ Jornal/info37.pdf
abração
Sérgio Dorenski
http://www.labomidia.ufsc.br/
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Motrivivência acaba de publicar nova edição
Com satisfação informamos aos leitores, autores e colaboradores da Motrivivência que está disponível a edição v.28, n.49 (dez/2016) da revista.
Convidamos a todos para navegar no sumário e ler os textos das seções, no seguinte endereço https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/2428
Com satisfação informamos aos leitores, autores e colaboradores da Motrivivência que está disponível a edição v.28, n.49 (dez/2016) da revista.
Convidamos a todos para navegar no sumário e ler os textos das seções, no seguinte endereço https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/2428
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Olimpíada e Mídia, um Show de Truman
Pessoas para os pitacos, segue um texto dos alunos da Disciplina Edf, Esporte e Mídia d o DEF/UFS.
Abração e fiquem a vontade...
Sérgio Dorenski
Abração e fiquem a vontade...
Sérgio Dorenski
Olimpíada
e Mídia, um Show de Truman
José
Ventura (NUPATI)
Paulo
Barreto (NUPATI)
Sidney
Rocha (Educação Física)
A
olimpíada no Brasil ocorreu entre os dias 03 e 21 de agosto de 2016, no qual
deparamos entre um dos mais importantes eventos esportivos do mundo, em que a
mídia internacional buscou meios de explorar de forma expressiva e contínua o
fato, nos passando imagens e informações vinculadas ao sistema imposto àquele
momento de interesse particular.
Percebemos
que o mundo esportivo, nesse momento, ficou voltado para os jogos olímpicos no
Brasil, no qual esse evento de grande magnitude nos trouxe uma abertura
tridimensional em relação ao âmbito turístico, econômico, estrutural, social e
outros. O “legado” estrutural esportivo deixado pela olimpíada nos fortalece
para que as novas gerações tenham um futuro mais promissor e com isso,
resultados melhores não somente na área esportiva, mas também na questão social
dos atletas como um todo. Será?! Mas, este é o discurso legitimador,
principalmente da mídia que nos envolve em tempos de Megaeventos esportivos.
A
nós (receptores), essas informações chegam a induzir e formular determinadas
opiniões sobre um fato ocorrido a depender de como essa informação foi
transmitida – sem ao certo saber o teor verídico dos fatos divulgados – e
também o julgamento dado pelos que estão recebendo essas informações e imagens.
Nessa relação entre quem está transmitindo e quem está recebendo existe
interesses entre ambas dessas informações e que serão divulgadas após o
acontecido de forma a não ser como foi visto. Como aconteceu após o jogo da
seleção brasileira masculina contra o Iraque no dia 07 de agosto, no qual o
empate de 0 a 0 foi um resultado abaixo das expectativas e toda a impressa
aguardava alguma declaração dos jogadores brasileiros e os mesmos – por algum
motivo que não foi revelado – saíram do gramado sem falar com os jornalistas. Fato
que ocasionou uma imparcialidade do narrado da rede globo que não se restringiu
em criticar o ato de silêncio dos atletas e colocou em seus argumentos um
julgamento próprio, chamando até os jogadores de “não profissionais, que não
estariam cumprindo com os seus contratos”, entre outras críticas.
É
obvio que entre o fato (olimpíada) e o meio de comunicação (mídia) haja um
conflito de interesses, principalmente de ordem do capital a exemplo das
transmissões dos Jogos Olímpicos (visibilidade geral irrestrita) e dos Jogos
Paralímpicos (obscurecido pela própria ordem). Cabe aos sujeitos receptores
fazer a sua interpretação de forma a buscar o máximo da informação sobre tal
fato.
Portanto, fica cada vez mais
comprovado que o exercício em analisar os produtos da mídia de forma
esclarecida, bem como estimular, desde cedo e principalmente na escola, os
alunos a pensarem, analisarem, a produzirem mídia constituem-se uma condição “sine qua non” para a autonomia e assim
não sermos enganados tão facilmente.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Chamada para seção temática/2017 - Motrivivência
O “Novo” Ensino Médio: há lugar para a Educação Física? | |
Ementa:
A medida provisória 746/2016, remetida ao Congresso Nacional, impõe uma série de alterações na legislação educacional brasileira, sob a justificativa de criar o “novo” ensino médio ou ensino médio de tempo integral.
A começar pela forma usada, notadamente autoritária, a medida provisória vem causando inúmeras manifestações de repúdio e críticas de educadores, estudantes, pesquisadores, entidades científicas (como a ANPED, a SBPC, o CBCE) e movimentos sociais. São muitos os pontos do documento que, de fato, projetam uma tendência neoliberal para o ensino médio, propondo uma formação cada vez menos humanista (Sociologia, Filosofia e Artes deixariam de ser obrigatórias, por exemplo) e cada vez mais instrumental, com vistas à inserção precária e precarizada (porque terceirizada, já que o projeto de terceirização também avança no congresso nacional) dos jovens no mercado de trabalho.
Também na linha de fogo da medida provisória, a Educação Física igualmente deixaria de ser obrigatória, ao menos em parte do ensino médio, mesmo com a previsão do aumento progressivo da carga horária para atingir as metas de escolas de tempo integral prevista no Plano Nacional de Educação.
Em paralelo a essa discussão político-legal e pedagógica mais geral, que é imprescindível e inadiável, acreditamos que este é um momento oportuno também para que a Educação Física reflita sobre o seu papel no ensino médio: o que vimos fazendo e o que propomos para a formação da juventude no que tange às práticas corporais?
Há algum tempo, Bracht [BRACHT, Valter. Saber e fazer pedagógicos: acerca da legitimidade da Educação Física como componente curricular. In: CAPARRÓZ, Francisco (org.). Educação Física escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: PROTEORIA, 2001] apontou a “orfandade da Educação Física escolar”, à medida que se esgotou a sua contribuição histórica para a consolidação do projeto liberal-burguês. E faz uma pergunta-chave que cabe agora de maneira especial à nossa presença (ou não) no ensino médio: “como é possível encontrar ou construir fundamentos para justificar a Educação Física no currículo escolar [do ensino médio] hoje?” (p.69).
Essa é a pergunta que fazemos aos pesquisadores da área, como chamamento para seção temática que integrará uma das edições da Motrivivência em 2017.
Recebimento: via plataforma da revista, até 30/abril/2017
|
Marcadores:
2017,
ensino médio,
Motrivivência,
seção temática
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
O ESPORTE E A MÍDIA NA SOCIEDADE MODERNA: Reflexões Formativas!
Pessoas, segue abaixo um texto para reflexão...as autoras esperam o diálogo...
abraços
Sérgio Dorenski
abraços
Sérgio Dorenski
O ESPORTE E A MÍDIA NA SOCIEDADE
MODERNA: Reflexões Formativas!
Luizy Dominique
S Gomes – Educação Física Licenciatura/UFS
Paloma Dias dos
Reis – Educação Física Licenciatura/UFS
O esporte moderno
desenvolve-se a partir do século XVIII, sendo praticado inicialmente no âmbito
da diversão, no tempo livre das classes dominantes. Seu desenvolvimento e
expansão ocorre em estreita relação com o desenvolvimento da sociedade
capitalista inglesa, de modo que incorpora algumas das suas principais
características, como a competição e o princípio do rendimento. Com isso, passa
a ter um novo sentido em relação aos jogos antigos e sua utilização pelas
classes dominantes da sociedade para atender os seus próprios interesses. Uma
das formas pelo qual o esporte estaria sendo usado nesse sentido seria no
ensino das regras sociais e a sua obediência, já que as regras regulariam a
forma do sujeito se portar na sociedade, de modo que este pode ser preparado
para o não questionamento e para o conformismo com o que está posto, como a
divisão das classes sociais. Outra utilidade que o esporte tem ganhado é como
potencial ideológico, utilidade essa muito recorrida pelos Estados, que se
aproveitam do esporte como veículo para atingir outros objetivos, muitas vezes
velados.
Na sociedade moderna o
esporte passa a ser mercadorizado, o que implica a profissionalização do mesmo,
levando a inclusão do esporte ao mundo do trabalho, pelo menos para os
trabalhadores deste campo. Enquanto mercadoria há a necessidade do aumento dos
seus consumidores (espectadores) o que passa a ser buscado através das mídias,
especialmente a mídia televisiva. No entanto, para sua difusão através destes
meios de comunicação foi preciso que o esporte fosse espetacularizado, ou seja,
o esporte passou por mudanças (como mudanças nas regras de algumas modalidades
e paradas estratégicas no decorrer do jogo) para se enquadrar nos moldes
televisivos, se tornando assim mais atraente ao mercado consumidor.
No filme “Um Domingo Qualquer”
de Oliver Stone, mostra abertamente essa relação entre o esporte de alto
rendimento, o capitalismo e a mídia, nota-se a necessidade que se tem em
controlar o jogo como um grande negócio e utilizar-se dele para a venda de sua
mercadoria. Na divulgação desses produtos a mídia televisiva tem um papel
importantíssimo, pois é ela que vai garantir aos seus
investidores/patrocinadores a divulgação desses produtos. Aqui, fica evidenciado
o princípio do rendimento enquanto uma das característica do esporte-espetáculo,
sendo mostrado o quanto a relação da mídia com atletas e equipes esportivas é
permeada pala vitória e derrota. Sendo que a vitória é que interessa para o
espetáculo midiático, já que é um dos meios pelo qual os consumidores
(espectadores) do esporte são atraídos, o que por sua vez atrai os
investidores. Deste modo, em nome da vitória (dinheiro) são tomadas atitudes
extremas, como sacrificar a vida dos atletas.
No entanto, na relação
da mídia com o esporte não é apenas a saúde dos atletas que fica prejudicada,
pois na busca por telespectadores, ouvintes e leitores a mídia em muitas
ocasiões toma atitudes irresponsáveis que acaba prejudicando o esporte e seus
atletas. Podemos citar como exemplo uma situação relatada por Rocco Júnior
(2016) da última olimpíada, em que logo após o nadador brasileiro Bruno Fratus
acabar no sexto lugar na final dos 50 metros livres é entrevistado por uma
repórter do canal à cabo Sportv, que lhe faz a seguinte pergunta: “Sai
chateado?”, o nadador responde da seguinte maneira: “Não, estou
felizão, né? Fiquei em sexto. Desculpa, né? mas…tô, bastante (feliz)”. A
pergunta da reporte despreza o esforço e preparação do atleta, assim como a
conquista que já é chegar a uma final olímpica.
Envolvido nesse
processo o telespectador precisa desenvolver um olhar questionador frente às
mensagens trazidas pela mídia, reconhecendo que existe dois lados da moeda e
que aquilo que lhe foi passado não é verdade absoluta, sendo assim o professor
é parte importante no desenvolvimento de um indivíduo critico não somente
frente às mensagens da mídia, mas a todo conhecimento que lhe é apresentado.
A Professora Maria
Luíza Belloni defende que os professores devem informar, questionar e desafiar
seus alunos para que possam desenvolver-se críticos e conscientes tendo
atitudes frente à TV, segundo ela para assim ser capaz de realizar o zaping inteligente.
Tais atitudes frente à
televisão assim como a outros meios de comunicação, têm se revelado cada vez
mais urgentes, uma vez que tais tecnologias têm invadido cada vez mais as
diversas esferas sociais, se constituindo em uma escola paralela, tendo um
importante papel no processo de socialização. Segundo Belloni (2009, p. 33):
O processo de socialização é o
espaço privilegiado da transmissão socialdos sistemas de valores, dos modos de
vida, das crianças e das representações, dos papéis sociais e dos modos de
comportamento.
A televisão especificamente,
atua na socialização à medida que transmite significações, as quais são reelaboradas
e incorporadas por crianças e jovens em seus costumes, discursos e
comportamentos. Nesse sentido é importante ressaltar que, o potencial de
socialização da mídia depende de diversos fatores, como a importância e
intensidade da ação de outras esferas socializadoras na vida do indivíduo
(BELLONI, 2009).
Diante do potencial de
influência que a mídia possui na vida das pessoas, evidencia-se a necessidade
de formação de seus usuários, para dominá-la e não deixar se dominar por ela.
Pois, como podemos perceber a mídia apresenta muitos perigos para a formação
das novas gerações, estando impregnada por conteúdos e informações controversas
propagando, por exemplo, valores estereotipados e comportamentos socialmente
dominantes. Podemos citar como exemplo a violência, que é explorada de
diferentes formas pela mídia, como em filmes, desenhos animados e telejornais pautados
exclusivamente por acontecimentos relacionadas à violência, o que acaba contribuindo
para sua naturalização e legitimação.
REFERÊNCIAS
BELLONI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. 3 ed. Campinas,
SP: Autores Associados, 2009. (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78).
BRACHT,
Valter. Sociologia crítica do esporte: uma
introdução. 3.ed. Ijuí: Unijuí, 2005. (Coleção educação física).
PIRES, Giovani de Lorenzi. Breve
introdução ao estudo dos processos de apropriação social do fenômeno esporte. Revista da Educação Física/UEM. Maringá.
1998.
ROCCO JÚNIOR, Ary José. Imprensa, cobertura Rio 2016 e cultura esportiva no Brasil. Jornal da USP, 2016. Disponível em: <http://jornal.usp.br/artigos/imprensa-cobertura-rio-2016-e-cultura-esportiva-no-brasil/>.Acesso em: 17 de set. 2016.
domingo, 9 de outubro de 2016
Esporte e mídia
Usei essa charge há um bom tempo numa apresentação... Pensei em posta-la aqui quando li o texto dos alunos do Camarada Dorenski.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
ESPORTE E MÍDIA: QUEM ME ROUBOU DE MIM?
Olá Pessoas, segue abaixo um texto produzido pelos alunos da Disciplina de EDF. Esporte e Mídia...o debate está aberto...Façam seus comentários, pitacos, crítica....
abraços
Sérgio Dorenski
abraços
Sérgio Dorenski
ESPORTE E MÍDIA:
QUEM ME ROUBOU DE MIM?
Claudemir Santos Lourenço –
Educação Física/UFS
Flávio Figueiredo de Oliveira –
Comunicação Social (Áudio Visual)/UFS
Jaqueline dos Santos S. Almeida –
Educação Física /UFS
Um
grupo de crianças sentados na calçada, pés descalços, alguns descamisados,
bermudas surradas e sujas na grande maioria. Estão todos conversando, trocando
apelidos e risos de gozação, uma molecada. Então de repente muita vibração,
ânimos elevados e todos se levantam e o motivo? A bola chegou! Esta
tem sido uma das cenas mais comuns na infância por muitas décadas.
A
prática esportiva pode proporcionar muitas outras coisas além do lazer, a lista
de benefícios passa pelo campo do bem estar físico, social, emocional, cultural
e ela segue tocando nos pontos fundamentais dos princípios da qualidade de
vida. Porém outros fenômenos sociais, e bem capitalistas, busca de maneira
determinada se apropriar do esporte. De forma furtiva o capitalismo presente no
contexto mundial se lança cada vez mais empenhado em garimpar o esporte, pra
isso, foram construídas gigantescas indústrias para dar à luz e alimentar
robustamente a cultura do esporte de rendimento, fenômeno tão pouco notado
pelos telespectadores, consumidores que passivamente abandonaram quase que
integralmente os espaços de esporte e lazer para prestigiar o espaço da
poltrona de suas salas e assistir o mundo através das telinhas de TV,
verdadeiros cinemas, e assim, alimentar ainda que alienadamente o esporte
fabricado por esse novo mercado, pelo capital, pelas grandes corporações, o
esporte espetáculo. Será esse um preço pequeno para comprarmos um punhado de
emoções?
A
compreensão das pessoas, de modo geral, sobre o esporte de alto rendimento pode
ser ilustrada pela famosa teoria da caverna de Platão, além disso, formou-se um
conjunto de julgamentos de valor a respeito destes atletas. Uma moeda de duas
faces turvas, de um lado a fama, o poder, as riquezas e ostentações, um mundo
colorido e os mais belos sonhos encantados, a promessa de prosperidade para
aqueles que conseguirem se destacar na multidão da grande maioria de
desafortunados que veem no esporte uma ponte para o sucesso, para a realização
profissional e pessoal. Uma carreira que pague o valor de uma universidade e de
quebra possa incluir o salário de todos os que a compõem, isso em um pequeno
espaço de tempo, já que essa é uma carreira com tempo de vida útil bastante
limitada. No outro lado da moeda as pessoas encontram o fascínio que o esporte pode
proporcionar. A beleza, o encantamento a cada lição de superações, valores que
moldam o caráter e estimula espontaneamente a busca pelo bem estar pessoal e
social, porém, essa visão na realidade permanece viva unicamente na prática do
esporte que está longe dos holofotes, pois a realidade dos atletas que vivem o
esporte espetáculo é bem diferente do que muitos imaginam, o degrau da fama
cobra muito mais do que os candidatos estavam dispostos a dar quando ainda
sonhavam com seu lugar ao sol. Estes atletas são obrigados a viver uma vida sob
forte pressão, uma jarda a menos, um ponto a menos, uma braçada a menos, um
segundo a menos, um gol a menos e o sonho pode se transformar no inicio de um
grande pesadelo, eles precisam conviver com a forte manipulação daqueles que
ditam as normas e tendências com foco na audiência, na venda do atleta como
produto, moeda de troco ou decisões burocráticas. Bastidores que rompem com a
ética, a dignidade, a moralidade, entre outros valores. Eles precisam lhe dar
ainda com a validade de seu corpo, pois um produto com defeito como em qualquer
indústria que se preze precisa ser removido da prateleira. E quando os
holofotes e aplausos se retiram, quando o silêncio transforma euforia em
solidão, uma névoa densa e escura conduz os atletas ao “vale do silício” de onde
terão que se reinventar na maioria das vezes, e descobri uma nova vida, um novo
caminho.
No
Brasil, empresas midiáticas travam uma verdadeira batalha para realizar a
cobertura de jogos de futebol, principal produto desta indústria do esporte
espetáculo, expor suas marcas e produtos por toda parte, assim também, como ter
as grandes “estrelas do momento” representando os mais diversos produtos destas
grandes organizações é garantia de aumento no consumo e dos lucros. É
expressivamente incrível o número de pessoas que de certa forma parecem estar “zumbizadas”
e dormentes quanto a sua percepção das mais diversas formas que a mídia utiliza
para atrair consumidores e alimentar essa gigantesca indústria do
entretenimento que corrompe a alma, a essência do esporte em sua matriz
imaculada, pois o espírito embrionário do esporte permanece longe dos holofotes
e das câmeras de TV, no seio dos seus criadores e na essência daqueles que aguardam
sentados em campos, quadras e calçadas pelo objeto de anseio que dará mais vida
a brincadeira da molecada.
–
Pessoal! A bola chegou!
– Uruuu!!! Vamos brincar.
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Motriviência: edição 48 no ar! A Educação Fìsica na BNCC
Alô, amigos/as da Motrivivência!
Acaba de ser publicada a edição v.28, n.48, set/2016 da nossa revista. A seção temática trata da Base Nacional Comum Curricular, além das seções tradicionais de Artigos e Porta Aberta.
Convidamos a todos/as a navegar no sumário e apreciar as contribuições da nossa comunidade acadêmica: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/2427 .
A capa sintetiza o nosso editorial:
Marcadores:
BNCC,
Educação Física,
Motrivivência
sábado, 17 de setembro de 2016
Defesa de Tese: Lyana Thédiga de Miranda
Na tarde dessa última sexta-feira (16/9/2016), no auditório do CDS/UFSC, aconteceu a defesa de tese da nossa querida labomidiana Lyana Thédiga de Miranda.
Com o título "Saberes de ação, interação e comunicação: metodologia ativa e resolução colaborativa de problemas com crianças na escola", a tese foi defendida junto ao PPGE/UFSC, sob orientação da profa Mônica Fantin e co-orientação da profa. Gilka Girardello. Participaram da banca os professores Pier Cesare Rivoltella (Itália), Manoel Pinto (Portugal) e Andrea Cavalcanti (UFC), como membros externos; e Andrea Lapa e Giovani Pires, membros locais.
O LaboMidia/UFSC se congratula com a Lyana, pesquisadora do grupo há muitos anos e que tem colaborado muito nas nossas diversas ações de pesquisa, ensino e extensão. Parabéns, Lyli !!!
Com o título "Saberes de ação, interação e comunicação: metodologia ativa e resolução colaborativa de problemas com crianças na escola", a tese foi defendida junto ao PPGE/UFSC, sob orientação da profa Mônica Fantin e co-orientação da profa. Gilka Girardello. Participaram da banca os professores Pier Cesare Rivoltella (Itália), Manoel Pinto (Portugal) e Andrea Cavalcanti (UFC), como membros externos; e Andrea Lapa e Giovani Pires, membros locais.
O LaboMidia/UFSC se congratula com a Lyana, pesquisadora do grupo há muitos anos e que tem colaborado muito nas nossas diversas ações de pesquisa, ensino e extensão. Parabéns, Lyli !!!
RIO 2016: O LEGADO OCULTO
Pessoas, segue abaixo um texto produzido pelos alunos da Disciplina Educação Física, Esporte e Mídia. Fiquem a vontade para os comentários, pitacos, sugestões...o debate está aberto!
Sérgio Dorenski
Sérgio Dorenski
RIO
2016: O LEGADO OCULTO
Andreane A. de
Lisboa – Comunicação Social (Áudio Visual)
Bruno Augusto M.
Cavalvante - Comunicação Social (Jornalismo)
Roanna
Nascimento Silva - Comunicação Social (Áudio Visual)
Tácia Suane Martins
dos Santos - Serviço Social
Na arena é desfile, fora dela é exploração. No estádio
é ouro, mas na favela é chumbo. Na vila é alojamento e na comunidade é remoção!
As Olimpíadas Rio 2016
fora alvo de grande engajamento político e econômico. Os investimentos em
infraestrutura e urbanismo para recepção do grande evento foram exorbitantes,
chegando a alcançar o valor de R$ 38,26 bilhões, dos quais 57% fora oriundo de
recurso público, segundo o Instituto Ethos. O
crescimento turístico disparara, a cidade recebera mais de 1,17 milhões de
visitantes. De acordo com o balanço realizado pela prefeitura, cada turista
desembolsara, em média, R$ 424,00 diários durante a passagem pela cidade
maravilhosa. Não casualmente, o setor hoteleiro atingira a margem de 94% de
ocupação. Os estabelecimentos comerciais da zona sul atingiram o crescimento de
70% da sua lucratividade, e a concessionária de metrôs municipal, por exemplo,
transportara durante os jogos cerca de 13,9 milhões de passageiros (G1, 2016).
Os números da Rio 2016
saltam aos olhos nos diversos setores que a acolhera. Todavia, se o montante
financeiro pode ser em números evidenciados, os danos sociais ocasionados pelo
grande evento são incalculáveis. As mazelas oriundas desde a gênese do projeto
até os últimos dias de competições evidenciaram o lado mais perverso do
espírito olímpico.
Desde 2009, quando a
cidade foi escolhida para sediar os jogos, mais de 77 mil pessoas perderam suas
casas para construção da cidade olímpica e incremento na mobilidade urbana.
Neste processo, a gestão pública nunca se propusera a discutir com os afetados, alternativas a estas remoções. A
ação, por sua vez, configurou o maior processo de remoções da história do Rio:
uma política transvestida pelo megaevento como desculpa para seguir no processo
de expulsão das camadas mais pobres da população das áreas cujo interesse é
restritamente empresarial.
Ainda neste período, quando se consolidada
o incremento das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), 2.600 pessoas foram mortas
por PMs nas zonas periféricas. Isto se deve não por mera casualidade, mas
pela lógica da militarização do
território, segunda a qual, o objetivo nunca fora a segurança dos moradores e/ou
ampliação do acesso a serviços públicos, mas sim o controle dessa população
pobre e negra, sempre vista como inimiga aos grandes eventos.
Não obstante, o mês que antecedera a olímpiada, concretizara, segundo a
Polícia Federal, o aumento de 43% na quantidade de drogas apreendidas no
Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). A denúncia sobre o esquema
Prostituição Infantil com vista para o Parque Olímpico, também pode ser
mencionada como um dos legados olímpicos que poucos têm acesso, uma vez que, a
grande mídia se propõe a resguardar a imagem do evento como benfeitor de atos,
jamais como percussor infame.
Se fossemos aqui,
salientar a desigualdade social, o desequilíbrio ambiental, a fraudulência nos
recursos, entre tantas outras questões pouco evidenciadas nas Olimpíadas,
certamente, nos faltariam caracteres, além de corremos o risco de transmitir ao
leitor o equívoco da culpa, uma vez que, o esporte apesar de ser centralidade
dos jogos, também não passa de um intenso processo mercadológico do capital.
Todavia, chamamos atenção às amostras apresentadas no texto.
Faz-se necessário, nos
atentarmos ao que, de fato, move o dito “espírito olímpico” através dos nítidos
reflexos que este apresenta: o investimento é público, mas lucro é privado; as
obras são feitas, mas população não usufrui; a mídia silencia e não explana; a
polícia não prende, só espanca; a morte é banalizada e o espetáculo aplaudido;
o pobre assiste de fora e ninguém ouve seu grito. Rio 2016, os jogos da
exclusão!
REFERÊNCIAS:
O mapa dos jogos da exclusão. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-mapa-dos-jogos-da-exclusao>. Acesso em: 02 de agosto de 2016.
O custo da Olimpíada do Rio é atualizado
para R$ 38,26 bilhões. Disponível em: http://www.jogoslimpos.org.br/destaques/custo-da-olimpiada-rio-2016-e-atualizado-para-r-3826-bilhoes/. Acesso em: 02 de agosto de 2016.
Balanço da Olimpíada. Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2016/08/prefeitura-faz-balanco-da-olimpiada-e-paes-diz-que-o-rio-calou-criticos.html>. Acesso em: 02 de agosto de 2016.
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