sábado, 29 de outubro de 2011

Quem realmente pagará o Itaquerão?!?!?

Enquanto não repercutimos aqui a queda do Orlando, a escolha do Aldo Rebelo e a permanência do (esquema) PCdoB no ministério do esporte, vale a pena ler o comentário de Welington Fontes Menezes, "roubado é mais gostoso", sobre escolha do Itaquerão para a abertura da Copa 2014.
Em http://espacoacademico.wordpress.com/2011/10/29/%E2%80%9Croubado-e-mais-gostoso%E2%80%9D-itaquera-e-a-copa-dos-bons-amigos/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

COLUNA JACA-LIBERTARIA

AVANÇO TECNOLÓGICO & SEQUELA COGNITIVA

FABIO MESSA

Venham todos!

Conectem vossos cabos USBs

Acoplem seu mp3, mp4 ou mp5

I Pad, I Pod

Aqui, agora, pode tudo

Ai Ped, You Pod?

Eu peço:

Scaneem-se!

Sacaneem-se!

Repaginem-se!

Convertam-se!

Em jpeg ou pdf

Reenviem vossas mensagens

Encaminhem suas angústias

Não se assumam!!

Criem de uma vez vossos avatares!!

Eu não sou o meu nome

E tu não és ninguém

Já cometi Orkutcídio

Agora sou hell-raiser

Minha vida está facebookeada

Minha imagem foi youtubada

Eu te cutuco e tu me cutucas

Tudo virtualmente

Pois ninguém mais se toca de verdade

Nem quer trocar calor de fato

Nossos olhos não se cruzam mais

Tu só tens coragem de te expor

Entrincheirando-se atrás da tela

Torpedeando-se via skype

Crianças já nascem com deformidade congênita

Suas mãos são estranhas

Os dedos já vêm colados

Acoplados à empunhadura do mouse

Informática de berçário!

Sustentar uma caneta entre os dedos

É atividade física de altíssima intensidade

Dispêndio de energia

Perdeu-se a motricidade fina

Ninguém digita sequer uma palavra própria

Só clicam, achuram, apropriam-se

Fagocitam discursos alheios

Parafraseiam-se e parodiam-se

Remixam e sampleiam

Alguns me chamam de careta

Ultrapassado, saudosista, conservador...

Analfabeto tecnológico

E de que adianta tanta engenhoca pirotécnica

Se faltam tutano e adubo para as idéias

Todos já perderam sua identidade

Ansiosos, teledependentes

O livro virou pedra fossilizada

Ninguém sabe mais manuseá-lo

Biblioteca já é sítio arqueológico

Perdemos os três níveis de leitura:

Sensorial, emocional e intelectual...

Meu discurso é o teu

Que é o dele

Que não é de ninguém

Nossa verborragia está no limbo do lixo fractal

Não se defendem mais teses

Só se lê power point de costas pra uma platéia autista

Não se argumenta mais

Só se faz choupé-colez de enciclopédias de internautas

Twittaram-me negativamente

Clonaram meus números

Tornei-me um código de barras

Gado marcado informaticamente

Não há mais sujeitos, nem verbos

Só restam objetos teleguiados

Crianças superdotadas, hiperativas?

Geração Y?

Crianças-Índigo, Crianças-Cristal?

Déficit de atenção, transtorno obsessivo?

Nibiru e iluminates

New apocalipse-now em 2012

Enunciados sobre o fim proliferam

Narrativas míticas e midiáticas instituem-se

Prescrevem-se receitas de sobrevivência

Já suicidaram o mundo...

Ei, por favor, visite-me!

Comente minhas fotos

Estou tão sozinho...

Poste no meu mural!

Você não quer mesmo ser meu amigo?

Me aceite, me adicione!

Não sei mais pensar!

Estou inscrito involuntariamente no ciberespaço

Estamos todos circunscritos nesse cosmos abissal

Retribalizados em tempo real

Todos se vêem e ninguém se vê...

Isolados em capsulas particulares

Nossos olhos não se cruzam mais

Notebook ligado em sala de reuniões

É penteadeira da vaidade

Estamos dispersos e anônimos na massa heterogênea

Não tenho mais memória

Perdi meu celular

Estou lesado cerebralmente

Chip danificado

Virei andróide

Holograma deletado

Este texto explodirá em 2 segundos!

Um

Dois

Bum!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O olhar de Dines sobre o embate Veja X Orlando Silva

Artigo de Alberto Dines publicado hoje no Observatório da Imprensa.
Quem sabe não está aí uma oportunidade para pesquisarmos os "esportes radicais"...
Vamos observar!


Esportes Radicais
Derrubar ministros exige competência

Por Alberto Dines em 25/10/2011 na edição 665

Balística e jornalismo investigativo têm algo em comum:independente do calibre da arma e da força do projétil, é crucial avaliar o ângulo do disparo e a vulnerabilidade do alvo.

As denúncias da Veja contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, publicadas no fim de semana 15-16 de outubro (edição 2239) devem demorar a derrubá-lo ou talvez nem o derrubem. Foram formuladas canhestramente. São ineficazes.

Para começar: o denunciante é réu. Portanto, suspeito. Tem ficha de truculento, negocista, policial-bandido, miliciano típico. Esteve envolvido no mesmo esquema que agora tenta demolir. Faz parte do mesmo bando que agora está sendo investigado. O desvio de verbas do ministério para ONGs que promovem o esporte assistencial já estava sendo investigado há mais de dois anos pelas polícias de Brasília e Federal, pela CGU e pelo Ministério Público.

O fato novo, bombástico, é a entrega de dinheiro vivo na mão do ministro ou de seu motorista. E esta tremenda novidade não colou porque carece de provas. Veja embarcou em nova aventura denuncista sem ter qualquer comprovante. Saiu atirando.

Fora dos holofotes

Na ânsia de ganhar o campeonato nacional de tiro-aos-ministros, o semanário fez escolhas estratégicas erradas. Quando a Folha de S.Paulo atirou em Antonio Palocci, mirou apenas em seu incrível e vertiginoso enriquecimento. Não pensou no PT nem em alvos próximos. Apontou, atirou, acertou na mosca, Palocci estrebuchou um bocadinho e emborcou.

O frenesi ideológico dos atiradores de Veja leva-os a optar pela rajada e esta nem sempre é mais letal do que o tiro único, certeiro. Queriam pegar o ministro e também o seu partido, fazer o trabalho completo. Não pegaram nem um nem outro.

O PCdoB, tal como uma porção significativa da base aliada, está envolvido em bandalheiras. Sua imagem de estoicismo e idealismo há muito evaporou. A vigorosa reação dos familiares das lideranças comunistas históricas em seguida à propaganda televisiva do partido (Anita Leocádia Prestes e Victoria Grabois, por exemplo) é prova de uma indisfarçável degradação.

São consistentes muitas das revelações sobre o que acontece dentro e em torno do Ministério do Esporte não apenas porque já vinham sendo investigadas, mas porque agora passarão a ser monitoradas também pela Procuradoria Geral da República. É da natureza da PGR relutar, não dispersar-se em muitas ações e trabalhar longe dos holofotes. Mas quando anuncia publicamente que vai apurar malfeitorias é porque pressente o que deve encontrar.

Esporte perigoso

A editoria de denúncias do semanário da Editora Abril não levou em conta as chamadas “circunstâncias ambientais”: a destituição do ministro do Esporte quando faltam três anos para o início da Copa do Mundo só poderia ocorrer diante de colossais ilícitos. Comprovados cabalmente. Também não levou em conta que naquele momento o ministro Orlando Silva não poderia ser facilmente sacrificado porque representava uma ala do governo que tenta oferecer resistências ao poderio conjugado dos abutres Fifa-CBF.

Para ser eficaz, o jornalismo de cruzadas deve evitar fúrias, ser preciso. A grande mídia está apostando para ver quem derruba mais ministros até o fim do ano. Trata-se de um esporte radical, cansativo e perigoso. Corre o risco de ficar desacreditado.

Artigo publicado na edição 665 do Observatório da Imprensa - www.observatoriodaimprensa.com.br

domingo, 23 de outubro de 2011

A mídia, as mediações culturais e alguns acontecimentos da semana que passou

Continuando a publicação de textos dos acadêmicos da disciplina de “EF, esporte e mídia” da UFS, seguem reflexões do grupo formado por Victor Valdez; Cláudia Pedroza; Afra da Silva; Heitor Meireles; Filipe Galvão. Aguardamos os comentários!

Na aula ministrada no dia 21 de outubro de 2011 da disciplina Educação Física, Esporte e Mídia, ministrada pelo professor Cristiano Mezzaroba, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), foram discutidos os fatos que marcaram a semana por meio da mídia esportiva, e também pudemos entender a relação da mídia com a população referenciando a idéia “emissor-receptor”.
Iniciamos a aula comentando sobre os “fatos” que aconteceram na semana passada e que nos chamaram a atenção. O principal assunto foi a “revolução” que está acontecendo quanto à Copa de 2014, ou seja, enquanto eram escolhidas as sedes na Europa e o estádio do Corinthians foi escolhido para a abertura (obra esta que envolve dinheiro público), víamos acusações contra o ministro dos esportes, Orlando Silva, por desvios de dinheiro no projeto social Segundo Tempo, o que ocasionou a retirada dele da organização do evento. Por todo esse processo de acusações tentamos entender o porquê de tudo estar acontecendo agora, e pudemos entender que o Ministério dos Esportes, antes o “patinho feio” dos ministérios (conforme postagem anterior, feita pelo Prof. Giovani Pires), começou a entrar muito dinheiro por causa dos eventos que estão por vir e acaba criando uma confusão com os partidos da base do governo.


Falando sobre mediações culturais e dialética das múltiplas mediações pudemos situar a influência que a mídia tem sobre a população. As relações entre o emissor e o receptor precisam ser entendidas a partir das mediações culturais que servem de “filtros culturais” na maneira como as opiniões das pessoas são formadas. Essas mediações sofrem influência do “filtro” cultural de onde estão situados, fazendo com que se criem sentidos e significados diferentes em cada sujeito (a partir, por exemplo, da região que mora, da etnia da qual faz parte, do seu histórico de vida, gênero, idade etc.). Podemos citar o exemplo dado em aula, na relação entre o que o nordestino pensa do sulista e vice versa, e comentou-se que algumas pessoas vêem os gaúchos como pessoas que só comem churrasco o dia todo, que não tomam muito banho por causa do frio, e tomam chimarrão 24 horas por dia etc., sem nem mesmo precisar ir até lá para comprovar, pois a mídia expõe fatos que levam a essa idéia (nas novelas, nos seriados, nos telejornais).


Segundo Orozco, o receptor deve ser entendido a partir das “multimediações” que são importantes para formar uma idéia concreta do que está ocorrendo na sociedade. Didaticamente, essas “multimediações” são apresentadas a partir da seguinte tipologia: Individual (gênero, histórico de vida, etnia), Situacional (cenário-sujeito-interação), Institucional (família, Estado, igreja, escola, grupos sociais) e Tecnológica (televisão, internet, jornal, revistas, cinema etc.). Dessa forma, é preciso compreender que cada um tem uma particularidade de acordo com suas mediações. Assim sendo a mídia tem uma idéia equivocada de que o receptor é uma massa de audiência homogênea quando, por exemplo, põe uma determinada reportagem em determinada emissora e acredita que a maioria recebe aquela informação da maneira igual, unidirecional, mecanicista. A mídia foi mudando de geração em geração o tipo de influência com o público, nas décadas de 30 e 40 as teorias da comunicação sugeriam a ideia da “agulha hipodérmica” que tinha uma intervenção imediata com o público; depois da 2ª guerra mundial os efeitos foram entendidos como mais limitados, a mídia não era tão influenciável como antes, necessitava-se maiores aprofundamentos para tais afirmações. Hoje em dia, a mídia impacta efeitos cumulativos e a longo prazo e continua sendo capaz de influenciar as pessoas como um todo, capaz de formar grupos e excluir outros por não serem aqueles que a mídia nos mostra como principais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Preocupação ou rivalidade?

Nesta semana o Jornal Nacional soltou uma notícia sobre a investigação da Polícia Federal sobre os “possíveis crimes de Ricardo Teixeira”, e logo em seguida a mesma notícia foi postada no site globoesporte.com. Você ficou surpreso com isto? Pois é, na mesma data e no mesmo horário a Record transmitia os jogos Pan-Americanos que estão acontecendo em Guadalajara. Isto me fez pensar na seguinte questão: estaria a globo indo contra um de seus parceiros no mundo futebolístico ou seria só uma tentativa de tirar a atenção dos telespectadores da sua principal concorrente no momento? Fica a dúvida no ar.

Seria o movimento #Fora Ricardo Teixeira dando resultado e atingindo a principal emissora do nosso país? Eu acredito que sim, pois quero acreditar que um movimento popular ainda tem força no nosso país.

Abraços.

Um Ministro que "sangra" é bom pra quem???

Amigos e amigas "observadores",

Estamos todos acompanhando a peregrinação do ministro do esporte, Orlando Silva Junior, no noticiário político e policial (infelizmente, de esporte ele nunca tratou mesmo!).
As acusações contra ele, pessoalmente, são novas, mas quase todas elas são versões de outras que já foram divulgadas em anos passados, dirigidas ao ministério e/ou ao seu partido (PCdoB).
Portanto, vale a pena refletirmos sobre quais os objetivos dessa artilharia? (não que eu o defenda, longe disso!). Penso que há no minimo dois lados interessados nessa sangria pública:

1. os partidos aliados do governo Dilma, sobretudo PT e PMDB, espicharam agora o olho para o ministério, antes o patinho feio da Esplanada, hoje um espaço com visibilidade na midia, grana e influencia sobre estados e cidades... Estes partidos estão de olho no cargo, é claro!

2. CBF, FIFA e Globo precisam negociar com o governo a Lei Geral da Copa, que veta, por exemplo, a venda de bebidas alcoolicas nos estadios, o que reduz sensivelmente os ganhos publicitarios do "trio do mal". Um ministro fragilizado, sangrando por um tempo ainda, seria um ótimo interlocutor para eles nesse momento.

Prossigamos, sabendo que nesta arena bonzinho come o fígado do adversário, imagina os bandidos!

domingo, 16 de outubro de 2011

Agendamento midiático-esportivo, Pan 2011 e Educação Física Escolar



Em final de semana de início dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara/2012, e com a particularidade de não estar sendo trasmitido pela Globo, e sim pela Record, já anunciando, de certa maneira, como serão as transmissões das Olimpíadas/2012, segue uma postagem dos acadêmicos de EF, Esporte e Mídia - 2011-2, em especial, do grupo formado por: Jéssica, Janaína Carvalho e Plínio.
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Na aula do dia 14 de outubro de 2011, da disciplina Esporte e Mídia do curso de Licenciatura em Educação Física, ministrada pelo Professor Cristiano Mezzaroba, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), discutimos sobre agendamento midiático-esportivo tendo como principal exemplificação o Pan-americano 2011 que está sendo realizado na cidade de Guadalajara no México baseando-se no texto de Giovani De Lorenzi Pires e Cristiano Mezzaroba (Revista Logos/2010).

Batendo na mesma tecla, podemos dizer que a participação midiática em assuntos esportivos está cada vez maior. A natureza esportiva tem se apresentado de maneira riquíssima e dessa forma, esse campo esportivo têm ocupado um importante espaço social. O agendamento esportivo tem sido uma das principais estratégias utilizadas para lançar dispositivos para influenciar a opinião dos receptores através de informações classificadas pelos organizadores como relevantes.

Como no Pan Rio 2007, agora no Pan 2011 e com todos os outros megaeventos que há participação brasileira, podemos perceber nitidamente os efeitos do trabalho discursivo do agendamento midiático. Em sala de aula assistimos um vídeo onde a Emissora de Comunicação Rede Record apresenta o plano especial de cobertura do Pan, em que eles garantem muitas horas de transmissão, notícias sobre os grandes heróis e as boas histórias, diversão, entretenimento, etc . Pode se perceber também o envolvimento de vários setores: jornalístico, comunicação, esportivo e da presença dos atores envolvidos. Esses tipos de abordagens evidenciam as principais características desse procedimento que vai causando efeitos gradativamente.

Ficou evidente também que o que mais interessa às emissoras é conseguir televisionar os jogos na intenção de garantir volume nos fatores econômicos, de audiência e principalmente se colocar em posição de poder, influenciando a opinião dos espectadores.

Como foi discutido em sala de aula, a mídia tem colocado o Brasil como um país favorito a ganhar muitas medalhas no Pan-Americano, cria os novos ídolos esportivos nas diferentes modalidades (e reforça os já existentes e consolidados), dando foco a alguns ídolos que já foram medalhistas de ouro em Pan-Americanos, como o jogador de tênis de mesa Hugo Hoyama. Fazendo isso, ela (a mídia), tenta mostrar para a sociedade a importância da prática esportiva fisgando principalmente o olhar das crianças a esses ídolos e assim fazendo com que elas pratiquem esportes e percorram, não o mesmo caminho, mas que seja parecido com o do seu ídolo, almejando sucesso. Nesse sentido, a mídia tem ajudado a construir identidades (locais, regionais, globais etc.) utilizando a figura do ídolo como “elemento principal” e elaborando suas estratégias de veicular seus interesses.

Em outros meios midiáticos como a internet, por exemplo, o enquadramento desse acontecimento é bastante visível, quando começamos a analisar diversas páginas esportivas é incrível como na maioria delas aparecem alguma chamada sobre os Jogos do Pan, seja sobre questões pessoais, seja sobre o treinamento dos atletas, sobre a estrutura da vila, alimentação, etc assuntos esses que não estão diretamente ligados ao esporte, mas fazem parte da instituição da mesma.

Será que o professor de Educação Física está atento a esses princípios veiculados pela mídia em todos esses meios de comunicação? Será que não seria esse um bom momento para esse professor estar trabalhando esses temas e analisar os contextos criticamente com a maioria de seus alunos estão assistindo e recebendo essas informações passivamente? Sabemos que a Educação Física é o espaço privilegiado para debater sobre essas questões. O que falta é professores conscientes, capacitados e comprometidos atuando na educação brasileira.

sábado, 15 de outubro de 2011

Blog do Santin no LaboMidia

Por reconhecer a importância das contribuições que o professor Silvino Santin trouxe para a Educação Física brasileira, por seus livros, artigos e palestras, o LaboMidia/UFSC decidiu, em acordo com o professor, construir um blog que concentre e disponibilize suas reflexões sobre os diversos campos do conhecimento pelos quais o amigo Santin tem circulado, sempre deixando a marca indelével da sua criticidade e do seu bom-humor (além da Educação Física, também na Filosofia, na Enfermagem e nos estudos sobre colonização italiana no Rio Grande do Sul).

Progressivamente, vamos disponibilizar no blog diversos textos seus, muitos deles já publicados em livro, em periódicos, em anais de eventos, jornais, etc. Mas também há os que compõem o seu acervo de “textos malditos”, aqueles que foram recusados ou, por algum outro motivo, permanecem inéditos.

O endereço do blog é http://silvinosantin.wordpress.com. Para facilitar, há também um acesso direto, no menu da pagina do LaboMidia (www.labomidia.ufsc.br).

Convidamos a todos para conhecerem um pouco mais sobre o pensamento do professor Silvino Santin. Temos certeza de que voltarão várias vezes.

Boa leitura!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

LaboMídia e CicloPoiesis: refletindo sobre mobilidade urbana na TV

Sábado, 09/10/2011, acordei 9 h da manhã para me assistir televisão, confesso que fiquei um pouco apreensivo, pois dessa vez eu não tinha controle sobre a edição do material e, conforme nossas primeiras experiências de produção de vídeo no LaboMídia, todos nós sabemos que "quem edita pode alterar o resultado de uma partida". Porém, o repórter e editor da RBS - Patrola, Marquinhos, foi muito transparente e representou exatamente os melhores momentos de nossa conversa-pedalada de pouco mais de uma hora. Segue o vídeo:


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

SBT é multado em R$ 1 milhão por “merchandising” em programa infantil


Oi Pessoal,  

deu no UOL... o que acham?

O Ministério da Justiça vai multar o SBT em R$ 1 milhão por publicidade infantil disfarçada. Segundo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, programas infantis, como “Bom Dia & Companhia” e “Carossel Animado”, fazem o chamado merchandising durante a exibição de jogos. Isso acontece quando os apresentadores anunciam a marca dos prêmios em vez dos nomes dos produtos.


A multa administrativa é inédita. Será publicada nesta terça-feira, véspera do Dia das Crianças, no “Diário Oficial”. Baseia-se nos artigos 36 e 37 do Código de Defesa do Consumidor. O primeiro diz que “a publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. O segundo observa que “é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva”, incluindo nestes casos o anúncio que “se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança”.
Circulam no Congresso vários projetos que pretendem proibir ou limitar a publicidade dirigida a crianças. Hoje, ela é permitida no Brasil, mas sujeita a algumas regras. A menção a produtos no meio dos programas, o “merchandising”, também é autorizado, desde que “a técnica seja facilmente percebida como publicitária, o que não ocorre nos programas infantis multados”, segundo o Ministério da Justiça.
Em junho, o Grupo de Trabalho de Comunicação Social da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), depois de avaliar programas infantis exibidos pelo SBT, nos quais os apresentadores anunciavam produtos voltados para o público infantil, classificou a prática como “ilegal”.
Segundo o MPF, “o abuso contra a criança fica mais explícito, pois a apresentadora infantil avaliza os produtos que o anunciante lhe paga para endossar, confundindo-as, enganando-as e traindo sua confiança”.

Abçs, F.

domingo, 9 de outubro de 2011

Refletindo sobre o impacto da mídia na Educação Física

Segue texto dos acadêmicos/as: Jenniffer de Sousa Batista, Juliana Nunes, Janaína Rodrigues; Mércia Quaranta e Marcos Roberto dos Santos Nascimento.

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No dia 07 de Outubro de 2011, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), em especial na disciplina Esporte e Mídia do curso de Educação Física licenciatura, ministrada pelo professor Cristiano Mezzaroba, houve uma reflexão acerca da influência da mídia nos esportes e como consequência desse processo a predominacia do esporte nas aulas de Educação Física. Analisamos textos de Vani M. Kenski, Giovani De Lorenzi Pires e Mauro Betti.

Vivemos em uma realidade onde os acontecimentos esportivos são de grande destaque nas mídias. Pois o esporte tornou-se uma área importante da imprensa, ganhando até um profissional especializado, que neste caso é o jornalista esportivo. Com isso o esporte alcançou sua importância nos âmbitos político, social, cultural e principalmente no econômico.

No momento atual as mídias estão fazendo uso de grandes inovações tecnológicas, para uma melhor captação de imagens, efeitos especiais e narrações diferenciadas. Com todo este processo, o público fica mais envolvido, pois a mídia, em seu conjunto, consegue prender ainda mais a atenção. A preocupação reside no fato de que as imagens e mensagens veiculadas através das varias mídias, possam estar modificando a capacidade de percepção da realidade.

Podemos citar que através de softwares avançados, as competições esportivas estão garantindo aos jogadores emoções similares à realidade. Essa inovação desafia o profissional de Educação Física em integrar a prática real do esporte com a prática virtual, devendo este encarar os avanços tecnológicos como parceria na sua atuação pedagógica, não como obstáculo.

Para a mídia televisiva dentro do âmbito esportivo, não há uma preocupação apenas com a competição, a vitória, mas sim com o visual dos jogadores, das jogadas ensaiadas, “dancinhas” e gestos na comemoração do gol. Oferecendo aos telespectadores um grande espetáculo, ao invés de apenas uma competição esportiva. E acaba usufruindo do seu sucesso de audiência, para agregar outros elementos, a exemplo o da mercadorização do esporte. Afinal as “estrelas esportivas” possuem seu valor comercial, garantido assim seu espaço em campanhas publicitárias.

Com o surgimento das novas tecnologias de comunicação o esporte tornou-se universal, onde suas regras podem ser entendidas em qualquer lugar do mundo, sem necessidade de legendas ou tradução. A própria Educação Física ficou entendida como sinônimo de esporte, pois quando retiramos o esporte das aulas dessa disciplina, pouca coisa sobra, onde muitas vezes não sobra nada.

Apesar de todos os benefícios que a mídia pode oferecer ao sistema esportivo, ela nos repassa (constrói?) a sua interpretação e o próprio olhar, por isso é preciso ter uma visão crítica em relação às preferências pessoais, doutrinas ou ideologias de jornalistas que transmitem as informações.

Às vezes a manipulação midiática é gritante e as pessoas parecem não perceber as facetas ocultadas atrás de cada cena, de cada informação que vem sendo transmitida. Percebemos que alguns fatos parecem ser fáceis de serem analisados e perguntamos por que o povo não vê, não reflete? Estão cegos "enxergando"? O que falta para a melhoria deste processo? Questões que se impõe também ao campo da Educação Física, pensando no professor como mediador deste processo tecnológico-cultural-pedagógico.

Investimento nos sistemas educacionais ajudaria, mas sabemos o quando isso é complexo. Pois compreendemos que formar uma massa pensante, reflexiva, crítica e autônoma nunca foi interesse daqueles que tem nas mãos o poder, neste caso, o Estado.

De antemão o grupo agradece o incentivo e espaço encontrado nesta mídia social, para abordarmos temas relevantes, e mostrar que a mídia nem sempre é uma vilã.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

1-Esporte e Consumo midiático 2 - Espetáculo em "4D"

Estou fazendo uma postagem dupla, dêm uma olhada aí galera. tópico 1 - pesquisa ibope, e tópico 2- Tecnologia (espetáculo em 4 D)


Pessoal, vale a pena dar uma olhada na pesquisa do IBOPE, divulgada na última terça feira (04/10/11), que trata dos interes de consumo dos tercedores do esporte.
Segue matéria publicada no yahoo (NúmerosX atitudes: como trabalhar a massa de torcedores?)
E também o link da matéria do IBOPE (Esporte Clube IBOPE Media revela a relação do brasileiro com os esportes)

Seguem alguns quadros...
Modalidade e os meios de comunicação