domingo, 6 de dezembro de 2015

Número temático - "Cultura, Formação e Mídia-Educação" na Revista Tempos e Espaços em Educação/UFS

Colegas que acompanham o blog!
É com satisfação que comunico a publicação do Número Temático "Cultura, Formação e Mídia-Educação" pela Revista Tempos e Espaços em Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe/UFS.

O material foi organizado pela Profa. Monica Fantin/UFSC, Prof. Fabio Zoboli/UFS, Prof. Cristiano Mezzaroba/UFS e Prof. Silvan Menezes e conta com textos de autores estrangeiros e nacionais, das mais diversas regiões brasileiras, e certamente traz contribuições importantes à temática da mídia-educação.

Estão convidados/as a conhecer o material pelo link:
http://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/issue/current/showToc

Boa leitura!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Defesa de Tese - Rodrigo Ferrari

Dia 11/12/2015, sexta-feira, às 9h, no Auditório do CDS/UFSC  teremos a defesa de tese do nosso colega Rodrigo Ferrari, cujo título é "Ensinar-aprender cinema: através da percepção e cognição incorporadas".

O trabalho foi orientado pela Prof. Monica Fantin/UFSC e a banca será composta pelos professores: Giovani Pires/UFSC; Marília Franco/USP; Pier Cesar Rivoltella/Milão/Itália; Josias/Cinema/UFSC e Maria Célia/UFPR.

Parabéns ao Rodrigo e à Prof. Monica pelo excelente trabalho!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ESCOLA, PROFESSOR E ALUNO:A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DA MÍDIA ESPORTIVA

Olá Pessoas, fechando o ciclo desse período 2015.1, segue a última postagem dos alunos da Disciplina Edf., Esporte e Mídia. Fiquem a vontade para os comentários...
Dorenski


ESCOLA, PROFESSOR E ALUNO:A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DA MÍDIA ESPORTIVA
Luiza Fernanda da Silva
Susany Sacramento Santos

Este texto traz reflexões acerca da importância de se discutir como os meios de comunicação e a mídia vêm influenciar na apropriação de informação, conhecimento e no comportamento do público.
Diariamente adultos, jovens e crianças são expostos a diversos e diferentes gêneros de comerciais publicitários, programas esportivos entre outros. Neste sentido, partindo da divulgação nos veículos de comunicação que achamos pertinentes refletir sobre a percepção dos alunos acerca da mídia esportiva.
Percebe-se que atualmente o esporte e as variadas práticas de educação física tornaram-se produtos de consumo e atribuímos parte desse consumismo ao poder da mídia, seja na televisão, rádio, revista, jornal, internet, vídeo games, dentre outros, todos estes cumprem um papel determinante na divulgação de seus produtos.
Neste contexto de poder soberano e influenciador que a mídia possui para o seu público, nós estudantes de Educação Física e futuro profissionais da área, nos indagamos e, com isso, nos inquietamos de que forma podemos levar a discussão da mídia esportiva para a sala de aula e debater sobre as facetas que mídia possui ao passar a informação que deseja para o seu público. Haja vista que a mídia passa somente o que deseja e que, por vez, acaba camuflando certas informações para o seu público. Este poderia ser um aspecto problematizador, ou seja, tencionar como os alunos avaliam as notícias/informações que passam na mídia, principalmente, a esportiva, que tanto chamam a atenção. Talvez, com isso, poderíamos estar exercitando um dos princípios da mídia-educação que é a análise crítica.

Partindo dessa perspectiva consideramos pertinente que os profissionais de Educação Física, durante suas aulas, possibilitem criar espaços fecundos para debates com o intuito de esclarecer essas facetas que a mídia – esportiva – possui. Entendemos que, através destes debates, os professores consigam instigar seus respectivos alunos a reflexão acerca da influência que a mídia exerce por meio dos seus variados veículos de comunicação. Assim, estaremos contribuindo para que os alunos tenham um olhar mais crítico a exemplo do esporte espetáculo que a mídia transmite e, consequentemente, os Professores de Educação Física estarão formando cidadãos para o futuro, capazes de se posicionar criticamente, principalmente, no tocante aos meios de comunicação e sua influência na vida das pessoas, portanto, esta é a responsabilidade que nós, educadores, devamos assumir.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

“INVISIBILIDADE FEMININA NO CAMPO ESPORTIVO: Reflexões para além do midiático!”

Olá Pessoas, mais um texto dos alunos da Disciplina Ed. Física, Esporte e Mídia...Fiquem a vontade para os pitacos e comentários..
Dorenski




“INVISIBILIDADE FEMININA NO CAMPO ESPORTIVO: Reflexões para além do midiático!”
Kleverton Felix Silva
José Dantas Júnior Farias

O esporte, na atualidade, é considerado um fenômeno social de grande abrangência e visibilidade e faz parte da vida de muitas pessoas (GOLLNER, 2004). No entanto, o pertencimento a determinado gênero (feminino) tem sido um território de demarcações usado para dificultar a participação feminina em diferentes modalidades esportivas. Historicamente, algumas modalidades eram prescritas ao sexo feminino ou ao masculino, as meninas ou aos meninos, as mulheres ou aos homens, generificando os esportes (JAEGER, 2006).
A presença da mulher em modalidades esportivas, como o boxe e o futebol, não feminiza esses espaços, o que parece ocorrer é justamente o contrário, os valores masculinos são absorvidos pelas praticantes, o que acabam por reafirmar a ideia de que as mulheres tendem a se masculinizarem em certos espaços esportivos (RIAL, 2000).
Moreira e Silva (2008) destacam que a suposta masculinização do corpo feminino, através do esporte é ideia incorporada e disseminada, inclusive pela mídia. Isto porque, especialmente em época de grandes eventos esportivos, são expostos ao público, através das coberturas midiáticas, sendo que o esporte é um fenômeno midiático e cria relação entre produção e consumo, consequentemente, pode haver o consumo de padrões, ideais, conceitos, pontos de vista relacionados aos comportamentos esportivos.
As mulheres, mesmo com muitos obstáculos para transpor vêm conquistando seu espaço no campo esportivo. Ainda assim, os atletas masculinos recebem tratamento diferenciado da mídia esportiva. A mídia nos dias de hoje, atua como um elemento determinante para a manutenção da invisibilidade da mulher no campo esportivo. Compreendemos que a busca da mulher por um espaço na sociedade, não só no campo esportivo, foi de certa forma, marcada por discriminações. As diferenças sexuais são pretextos para impor relações de hierarquia que apontam supremacia masculina aliada à subordinação da mulher, pois, os atletas masculinos ocupam mais espaços no mundo do esporte, devido as ações da mídia que exercem influências nas pessoas, fazendo com que sejam atraídas e assim, aumente o consumo dos espectadores. (ROMERO, 2004)

sábado, 31 de outubro de 2015

IMPORTÂNCIA DA MÍDIA-EDUCAÇAO PARA FORMAÇÃO DOS CIDADÃOS

Olá Pessoas,
dando continuidade as atividades da Disciplina Educação Física, Esporte e Mídia..., Um Grupo de alunos escreveu um pequeno texto sobre suas reflexões em Mídia-Educação...
fiquem a vontade para os comentários e pitacos...
abração
Sérgio Dorenski


IMPORTÂNCIA DA MÍDIA-EDUCAÇAO PARA FORMAÇÃO DOS CIDADÃOS

Jefferson de Santana Santos
Jessica Cristina Gonçalves de Carvalho
Jose Rildo Menezes Junior
Junior de Melo


As tecnologias de informação e comunicação (TICs) estão presentes na vida de todos os cidadãos, principalmente nas do jovens que a utilizam para inúmeros fins. Com isso, nota-se a necessidade de uma educação voltada para a mídia para formação cidadã que compreenda esse universo, se aproprie criticamente e possa utilizar esse meio para a compreensão do mundo e participação na produção e transmissão de informações.
Não resta dúvida que para a formação cidadã há a necessidade da inclusão das mídias e das TICs nos processos educacionais que culmine em uma apropriação crítica e criativa. Mas, as dificuldades que possibilitem essa utopia são imensas como por exemplo a falta de políticas públicas e de recursos; a formação de professores para lidar com esses meios técnicos; a implantação de uma política educacional que ponha de vez, no âmbito escolar, através de seus currículos, o uso desses meios de modo crítico e criativo;  a despreocupação com a formação das novas gerações entre outros, o que validam os efeitos negativos mais que os positivos, tendendo bani-las da educação, causando assim, a utilização das TICs apenas como instrumento sem a reflexão de sua importância na formação de uma sociedade participativa e autônoma.
Com isso, observamos certo distanciamento entre um aprendizado para a crítica, a partir da mídia/TICs e sua efetiva permanência no campo educacional e o que vemos nas escolas. Estas, são aparelhadas de equipamentos, mas, não percebemos um engajamento dos profissionais da educação consolidando um projeto para a mídia-educação o que acarreta em pouca importância na formação inicial e continuada dos alunos e profissionais da educação, caracterizando uma das grandes dificuldades em seu desenvolvimento.

Compreendemos que a mídia, em especial a Televisão, concorre diretamente com a escola e a família se tornando uma "escola paralela", como explica a professora Maria Luiza Belloni e que funciona como grande agente de “socialização” de crianças adolescente e adultos. Por isso, é importante a integração das TICs e da mídia-educação na escola como objeto de estudo, ferramenta pedagógica e de apropriação crítica e criativa no intuito de formar cidadãos que sejam capazes de se expressarem com o meio, expondo suas opiniões, conhecimentos e criatividade. A mídia é um fenômeno na cultura dos jovens, constituindo uma grande problemática no campo da educação e, na área da educação física, em especial, devemos instigar os alunos a compreensão a respeito de sua influência na cultura corporal de movimento, principalmente, quando se trata do telespetáculo esportivo e da idolatria do corpo perfeito. Sendo papel do professor de educaçao física levar o aluno a compreender o sentido das mídias e contribuir para formação de cidadão que interprete a realidade das mensagens midiáticas.

domingo, 25 de outubro de 2015

Jornal.30 - LaboMídia/UFS

Pessoas, segue o link se nosso Jornal...já está na página, mas, é sempre bom reforçar no Blog...
boa leitura e uma abração
Sérgio Dorenski

http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info30.pdf

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

VI Seminário Educação dos Corpos, Culturas, História - Esporte e Sociedade

Aos colegas do blog, aproveito o espaço para divulgação de evento na UFSC início de novembro.

Trata-se do VI SEMINÁRIO EDUCAÇÃO DOS CORPOS, CULTURAS, HISTÓRIA, com a temática central, nesta edição, "Esporte e sociedade".
O evento acontecerá na UFSC, de 4 a 6 de novembro de 2015.

Maiores informações no Blog do Núcleo:
http://nucleodeestudosepesquisas.blogspot.com.br/2015/10/vi-seminario-educacao-dos-corpos.html

A programação é a seguinte:
04.11.2015 -  Período Noturno
Abertura do evento: Jaison José Basssani (UFSC)

04.11.2015 -  Período Noturno 
Mesa 1: Culturas corporais, abjeção e dissonâncias no sistema esportivo: Jogos Indígenas, Gay Games
Prof. Dr. phil. Michael Staack (Instituto de Ciências Desportivas/Institut für Sportwissenschaften - Goethe Universität/Frankfurt am Mai/Alemanha)
Prof. Dr. Wagner Xavier de Camargo (UFSCar/ Pesquisador Júnior de pós-doutorado da FAPESP)
Coordenação e debate: Danielle Torri (Doutoranda PPGE/UFSC)

05.11.2015 -  Período Vespertino 
Mesa 2: História do Esporte: fontes, métodos, abordagens
Prof. Dr. Ivan Marcelo Gomes (UFES)
Coordenação e debate: Dranda. Nailze Pereira de Azevedo Pazin (Doutoranda PPGH/UFSC)

05.11.2015 -  Período Noturno 
Mesa 3: Estética e Esporte
Prof. Dra. Michelle Carreirão Gonçalves (UFRJ)
Prof. Dr. Eduardo Galak (Universidad Nacional de La Plata/Conicet/Argentina)
Coordenação e debate: Dranda. Patrícia Luiza Bremmer Boaventura (Doutoranda PPGICH/UFSC)

06.11.2015 -  Período Matutino
Mesa 4: Escolarização de atletas
Prof. Dr. Antônio Jorge Gonçalves Soares (UFRJ/Pesquisador CNPq e FAPERJ)
Prof. Dr. Jaison José Bassani (UFSC)
Coordenação e debate: Ms. Daniel Machado da Conceição (Núcleo de Estudos e Pesquisas Educação e Sociedade Contemporânea/UFSC)

sábado, 19 de setembro de 2015

Do Blog do Juca

Não temos por hábito republicar aqui postagens de outros blogs, mas penso que esse aqui merece... 

Fala, criticamente, do tema do entretenimento no jornalismo (?) esportivo brasileiro. Tratamos disso há pouco também no nosso livro, que já está disponível na pagina do grupo:  http://www.labomidia.ufsc.br/index.php/acesso-aberto/livros-pesquisas-coletivas/quem-sera-mais-brasil. 

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ÉTICA JORNALÍSTICA > CONFUSÃO ENTRE ENTRETENIMENTO E NOTÍCIA

A promiscuidade com a cartolagem no jornalismo esportivo

Por Juca Kfouri em 18/09/2015 na edição 868
selo_rev_jorn_espmDurante a abertura da transmissão da final da Liga dos Campeões entre Barcelona e Juventus, pela Rede Globo, em junho passado, o narrador Galvão Bueno fez um verdadeiro editorial sobre o escândalo que envolve a cartolagem do futebol no Brasil e no mundo, graças às investigações realizadas pelo FBI:
“Não podemos deixar passar em branco e nos esquecer, neste momento em que a gente vive muitas tristezas no mundo do futebol. Toda investigação é extremamente positiva e os culpados, sejam eles quais forem, têm que ser punidos exemplarmente. Tem que ser, sim, investigado tudo, e os responsáveis, fora e dentro do Brasil, têm que ser punidos”.
E o narrador finalizou: “Temos que ter a certeza de que a justiça será feita, pra você, torcedor, e para nós que transmitimos, para quem vai ao estádio, pra quem curte um espetáculo como esse. Que as investigações sejam sérias, profundas. Quem estiver limpo, fica limpo; quem estiver sujo, que pague pelos erros cometidos”.
Irretocável seria o desabafo não fosse por um detalhe absolutamente essencial: Galvão, apesar de nada ter a ver com a corrupção no futebol, sempre conviveu alegremente com alguns dos principais envolvidos no episódio, como o empresário e réu confesso J. Hawilla, dono da Traffic, a maior empresa de marketing esportivo da América Latina, e a mais corruptora também.
Se não bastasse, Galvão jamais economizou nas homenagens a João Havelange, o capo di tutti capi, e a Ricardo Teixeira. Galvão sempre poderá alegar que não sabia, como fazem os políticos em geral.
Mas jamais poderá negar que viveu promíscuamente com tais personagens, algo que jornalistas não devem se permitir nem com Jesus Cristo e seus 12 apóstolos.
Galvão Bueno não é exceção, ao contrário, e, diga-se, certamente nem percebeu como soou falso o desabafo/editorial para os que sabem como são suas relações com a superestrutura do poder do esporte brasileiro.
Embora soubesse que havia um terceiro tipo, Antônio Carlos Magalhães, o coronel baiano que por décadas infelicitou a cena brasileira, dizia que havia duas espécies de jornalistas: os que se vendem por dinheiro e os que são comprados com informação.
No jornalismo esportivo brasileiro não é diferente, embora, felizmente, seja cada vez maior o número dos que não se vendem nem por uma coisa nem por outra. Mas o que tem de “jornalista” que trabalha como garoto-propaganda é uma grandeza. E pouco importa se, também, de marcas que patrocinam, por exemplo, a CBF.
Perdida a virgindade para a publicidade, vale tudo, e a proximidade com os poderosos passa a ser justificada como busca de notícia – só publicada, porém, se a favor ou, ao menos, se neutra em relação aos poderosos.
Numa área em que a informação e a emoção se confundem, nada parece inaceitável.  Estar bem com o presidente do clube campeão é mais de meio caminho andado para obter privilégios na hora da festa, sempre em nome do telespectador.
Sim, do telespectador!
O uso aqui não é por acaso nem serve como sinônimo de leitor ou internauta, embora possa servir como de ouvinte.
Porque tamanha promiscuidade é marca registrada da TV aberta brasileira e da maioria das emissoras de rádio, enquanto os jornalões e seus portais guardam distância de tais práticas.
É constrangedor ver – como se viu no escândalo que abalou a Fifa, e pôs na cadeia o ex-presidente da CBF José Maria Marin, na TV nacional –, gente que até trabalhou para a Fifa, como membro de seu staff de jornalistas em Copas do Mundo, fazendo cara de paisagem .
Fariam bem nossos jornalistas se aprendessem com a sabedoria mineira e jamais ficassem tão próximos dos poderosos que não pudessem deles se afastar ou tão distantes que não conseguissem se aproximar – mas apenas para se informar.
É de fato um exercício difícil, mais fácil de enunciar do que de praticar, mas que deve ser buscado permanentemente.
Impossível dizer quais serão as consequências finais das investigações do FBI e quantos grupos de mídia serão atropelados por elas.
Sejam eles quais forem, espera-se que tenham aprendido uma lição elementar: atropelar a ética em troca da exclusividade de eventos pode custar caro não apenas ao bolso, mas à credibilidade de quem negocia com mafiosos.
Igualmente, fugir da responsabilidade de informar sobre os bastidores do esporte e inventar uma fórmula em que o entretenimento se sobrepõe à informação tem um preço que, cedo ou tarde, o telespectador cobrará.
A “leifertização” da cobertura esportiva, em que a gracinha ocupa o espaço da notícia, é a maneira mais cômoda de evitar problemas com os sócios no negócio das transmissões, mas a mais rápida para perder a credibilidade perante o telespectador inteligente.
Separar o evento do jornalismo, a transmissão do jogo do noticiário, é o caminho que as redes sérias de TV pelo mundo afora encontraram – e não é de hoje.
A compra de um evento não transforma, ou não deve transformar, o comprador em sócio do vendedor.
Essa foi a confusão que, no Brasil, transformou J. Hawilla no arquivo vivo que hoje assombra, além da cartolagem do futebol, a mídia nacional, e seus ex-sócios nos mais diferentes setores de atividades espúrias.
***
Juca Kfouri é colunista da Folha de S.Paulo e está também na ESPN-Brasil. Foi diretor das revistas Placar e Playboy, comentarista esportivo do SBT e da Rede Globo. Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, e apresentou o Bola na Rede, na Rede TV, e o Juca Kfouri ao Vivo, na Rede CNT.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Jornal LaboMídia/UFS nº 29

Caros,

Lançamos hoje a edição 29 do Jornal LaboMídia/UFS.



Neste número temos uma notícia sobre o Centro Esportivo Virtual. Conta um pouco da trajetória do portal, que chegou aos seus 19 anos. Na segunda página apresentamos uma nota panorâmica sobre a relação do Esporte Paralímpico com a mídia. Indicamos também a reabertura da Revista Brasileira de Ciências do Esporte para a submissão de textos e apontamos o fato inédito de uma sergipana, advinda da Universidade Federal de Sergipe, participar do mundial de parabadminton.

Vale a pena dar uma conferida.

Segue o link:


Abraço,


Silvan

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O CINISMO ESTÁ NAS RUAS! OU, DE COMO JULGO OS OUTROS SEM OLHAR PARA MEU PRÓPRIO UMBIGO! (Por Hamilcar Dantas)

Colegas que acompanham o blog!
Nada mais oportuno que as discussões sobre o momento brasileiro em seu contexto sócio-político e econômico também sejam pautadas por aqui, no blog. Nesse sentido, com a devida autorização do Prof. Hamilcar Dantas, nosso colega da UFS, trazemos para o debate um texto produzido por ele, sem fins acadêmicos, publicado, já, em rede social.
São opiniões como essas que ajudam a pensar a partir de pontos de vistas destoantes daquele gerado pela grande mídia. E isso tem implicações diretas para todos/as nós!
Boa leitura e boas reflexões!
Ao Prof. Hamilcar, agradecemos pela autorização para postar no blog, ao mesmo tempo em que o parabenizo pela brilhante opinião.

O CINISMO ESTÁ NAS RUAS! OU, DE COMO JULGO OS OUTROS SEM OLHAR PARA MEU PRÓPRIO UMBIGO!
(Por Hamilcar Dantas)

Não sei ser conciso, me desculpem! A expressão abaixo é tão somente a minha única forma simples de enxergar o “cinismo nas ruas”!

Vivemos mais uma tarde dominical de protestos contra a corrupção, exigindo a renúncia ou o impeachment da Presidente constitucionalmente eleita. Reflexos da nossa democracia ainda infantil (no sentido de egocêntrica) na qual teimamos em acusar o outro sem olhar para nós mesmos. O pior dessa infante democracia é que através do cinismo travestimos nossos problemas em problemas do outro. Os cínicos foram às ruas: tanto os que pediam renúncia/impeachment, quanto os que gritavam apoio à Presidente!

Vou me posicionar diante dos cínicos de domingo: Dilma e Lula são corruptos! Corromperam-se pela tão falada governabilidade! Fizeram conchavos espúrios com figuras execráveis da política brasileira. Criaram cargos em profusão para satisfazer a sanha dos bandidos que lhes apoiaram. Foram coniventes com os parasitas que sangram as instituições públicas. São responsáveis por não conseguirem o devido equilíbrio entre as contas públicas e os estímulos aos avanços da economia e do crescimento econômico do país. Sobretudo, Dilma e Lula são corruptos por abrirem mão de bandeiras históricas da esquerda brasileira que visava desenvolver o país amparada em preceitos éticos firmes, democratizar a distribuição de renda, ampliar os direitos dos trabalhadores (os que realmente fazem esse país crescer), redefinir as prioridades sociais.

Todavia, as pessoas que estão na rua para pedir o Impeachment da Presidente também são corruptas! Corrompem-se pois são oportunistas e casuístas. Não vejo esse povo na rua para pedir educação de qualidade; para exigir salários melhores aos professores que tentam educar essa mocidade corrupta que só estuda para “se dar bem”; para exigir hospitais públicos decentes; para exigir segurança nas ruas e nas escolas; para exigir o fim do trabalho escravo (ainda executado em propriedades de políticos brasileiros, inclusive alguns que estavam nos protestos); para exigir a construção de moradias para as pessoas necessitadas. Esses problemas não foram gestados nos últimos dez anos! Ou foram? Onde estavam esses “indignados”?

Esses “indignados” são corruptos pois fazem do “jeitinho” brasileiro e da “Lei de Gérson” a marca do seu viver cotidiano: sonegar imposto, furar filas, estacionar em locais proibidos, infringir toda e qualquer lei de trânsito (vejo todos os dias na frente da escola de meus filhos, os carros com adesivo “Basta!” cometerem barbaridades), comprar DVDs e Games piratas, ensinar seus filhos a tirar vantagem em tudo. Os cínicos dizem: esses “erros” não são nada diante do roubo de milhões do PT! Viva a ética de ocasião, aquela que serve para os outros, não para mim! Os “corruptos” da rua só estão na rua por não poderem estar nos gabinetes também se locupletando do dinheiro público!
Por falar em dinheiro público: de onde vem a grana que subsidia essas manifestações tão caras? Do “povo” massacrado pela inflação e pela falta de educação, alimento, saúde, emprego e moradia? Vamos colocar esse “povo” (os “cínicos de domingo”) no Ministério da Fazenda para fazer o “milagre” acontecer! Me poupem!

Os “cínicos de domingo” cantavam o Hino Nacional com a mão no peito sobre o distintivo da CBF, uma das instituições mais corruptas do país! Carregaram Aécio Neves nos ombros como se fora o “Salvador da Nação”..... Mudem-se para Minas Gerais, pois lá deve ser o paraíso idílico promovido pelo PSDB que o governou por 20 anos, não é? Os “cínicos de domingo” diziam: “quero meu país de volta! O país decente e honesto que sempre foi o Brasil!”. Quando esse país foi decente? Quando a honestidade foi a tônica desse país e não o “jeitinho” e a “malandragem”? Me poupem, senhores “cínicos de domingo”!

Esse governo me enoja, me causa revolta por não conseguir ser o que prometia ser: uma alternativa viável para o Brasil diante dos canalhas históricos que sempre nos governaram. Mas me enoja mais ainda os “corruptos” da rua que sofrem de uma “síndrome de capitão do mato”, não admitem um igual em cargo superior a si. Um metalúrgico presidente...... Uma mulher presidente...... Isso é inadmissível e deve doer para essa cambada de sujeitos que querem ser governados pelos “superiores”: os neves, caiados, calheiros, sarneys, alves, etc, etc, etc. Essas figuras e seus herdeiros é que são as melhores opções ao Brasil, afinal eles não construíram esse país, não é? Eles podem nos conduzir a dias melhores, não é? Eles irão nos libertar do jugo opressor do PT e seus corruptos, não é?
Façam-me o favor! Vocês, os “corruptos” da rua, os “cínicos de domingo” merecem o governo do PT. Mas também merecem o governo do PSDB, do PMDB, do PSOL, ou de qualquer dessas siglas pernósticas e perniciosas que proliferam pelo país. Os nossos “representantes” políticos expressam tão somente o que somos: corruptos! Mudem suas atitudes, façam de vocês mesmos um povo melhor para exigir um país melhor!

Por fim, senhores “cínicos de domingo”, respeitem as instituições democráticas e deixem a Presidente trabalhar e tentar dar o mínimo de norte a esse país! No mais, nos vemos em 2018! Até lá, construam opções políticas mais viáveis para esse país, afinal de “mais do mesmo” eu já estou cheio. Não aguento as mesmas caras sem-vergonhas pedindo votos e os “cínicos de domingo” carregando-os nos ombros.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Flamengo, Guerrero, a Globo e os coxinhas...

Antes que a nação rubro-negra me agrida, inclusive me acusando de mau perdedor, deixa eu explicar: claro que, como colorado, fiquei incomodado com o impedimento escandaloso não marcado no primeiro gol do Flamengo ontem (é sempre assim, nunca tem impedimento contra Flamengo e Corinthians mesmo!). 
Mas a minha questão é outra: todos os jornais e programas esportivos das emissoras da Globo, hoje, louvaram o tal gol, endeusaram o Guerrero, desconsiderando o mais importante: ele foi ilegal, isto é, fruto de, no mínimo, (mais) um (escandaloso) erro de arbitragem. O que quero chamar a atenção é que, para aqueles que se intitulam os donos da moralidade nesse país, que ficam promovendo passeatas e manifestações contra a corrupção (qualquer corrupção, certo?), fica estranho que o fato de fundo, o ato ilegal, seja deixado de lado, a fim de destacar o seu "produto", né? 
Quer dizer: moralidade no dos outros é pimenta, no nosso é creminho?
[também postado no facebook]

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A capa, a capa...

Atendendo a vários pedidos, aqui vai a capa do livro, criação da Lyana Thédiga de Miranda.




terça-feira, 30 de junho de 2015

Quem será "mais Brasil" em Londres/2012? Enquadramentos no telejornalismo esportivo dos Jogos Olímpicos.

Com esse título, o LaboMidia/UFSC lança mais uma obra decorrente de relatório de pesquisa coletiva do grupo, que reuniu 22 pesquisadores associados e ainda contou com a presença de um pesquisador externo.

Em breve, o livro, publicado pela Tribo da Ilha (Florianópolis/SC), estará disponível na íntegra no portal do LaboMidia (www.labomidia.ufsc.br), para leitura e download (em pdf).

Serviço: lançamento no próximo dia 6/7/15, segunda-feira, a partir das 18h30min no auditório do CDS/UFSC, com a presença dos autores.

Sumário:

PREFÁCIO - Fernando Antonio Crocomo

APRESENTAÇÃO - Giovani De Lorenzi Pires; Mariana Mendonça Lisbôa (organizadores)

INTRODUÇÃO: situando o problema e os caminhos da pesquisa
Giovani De Lorenzi Pires

ENQUADRAMENTO: origens, principais influências e usos do conceito
Gustavo Roese Sanfelice

LUZES, CÂMERAS, AÇÃO: enquadrando a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos/2012
Rogério Santos Pereira, Ângelo Luiz Brüggemann, Lyana Thédiga de Miranda, Rodrigo Ferrari

A CONQUISTA DE ARTHUR ZANETTI E AS ESTRATÉGIAS DA MÍDIA ESPORTIVA: um exercício com a teoria do enquadramento
Juliano Silveira, Iracema Munarim, Fernando Gonçalves Bitencourt, Luciana Fiamoncini, Fernanda Fauth, Angélica Caetano, Éliton Clayton Rufino Seára

FUTEBOL BRASILEIRO NOS JOGOS OLÍMPICOS LONDRES/2012: enquadramentos da cobertura jornalística da televisão aberta
Antonio Luis Fermino, Heitor Luiz Furtado, Leandro Bianchini, Josimar Lottermann, Giovani De Lorenzi Pires

 “DAY AFTER”: o adeus aos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e as boas-vindas ao Rio/2016
Bianca Natália Poffo, Gilson Cruz Junior, Silvan Menezes dos Santos, Aline Ziegler

CONSIDERAÇÕES FINAIS:  em busca de redundâncias e de especificidades

Mariana Mendonça Lisbôa, Josimar Lottermann, Ana Elisa Chagas, Rogério Santos Pereira, Silvan Menezes dos Santos, Gilson Cruz Junior, Juliano Silveira, Giovani De Lorenzi Pires

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Jornal Labomidia 28

Aos colegas que acompanham o blog, anuncio a publicação da 28a edição do Jornal Labomidia!

Pode ser conferida acessando o link:
http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info28.pdf

Desta vez, quase uma "sessão temática" sobre o skate. Na primeira página, um relato de experiência da Prof. Suel Luz/SP, sobre a prática de skate e patins como experiência pedagógica. Já na segunda página, a opinião do Mestrando Julio Gabriel de Sá Pereira/UFSC, sobre o processo de esportivização do skate.
Para completar, na segunda página, a indicação de alguns eventos; na seção "De olho", anunciamos (e convidamos) para o lançamento do novo livro do Labomidia/UFSC; e na seção "Se liga", uma síntese divulgando o projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil.

Convidamos a todos/as à leitura!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Motrivivência v.27, n.44 foi publicada!


Capa da revista


Muito satisfeito, compartilho com os amigos a publicação de mais uma edição da Motrivivência, em https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia.

Além de vários artigos e ensaios muito interessantes, esse número traz duas novidades: a) nosso parceiro Rogério Santos Pereira (UFSC) assumiu como coeditor da revista; b) nosso membro fundador do LaboMidia, o Marcio Ribas de Oliveira (UFRN), tornou-se o editor de capa, inclusive nos brinda com uma foto sua para essa edição.

Aproveitamos para lembrar que a seção temática, sobre Criança/Infância e Educação Física, recebe originais até o dia 30/junho.

Agradecimentos aos autores pela confiança, aos colegas pela parceria e aos leitores, pelo prestígio.

domingo, 31 de maio de 2015

Pierre Bourdieu: da Sociologia à Educação

sábado, 30 de maio de 2015

Livro disponível em pdf - O futuro dos megaeventos esportivos

Aos colegas que acompanham o blog,
aproveito o espaço para compartilhar a informação de um livro recém lançado, disponível em pdf para ser baixado gratuitamente. Chama-se O FUTURO DOS MEGAEVENTOS ESPORTIVOS, organizado por Andrea Deslandes, Lamartine DaCosta e Ana Miragaya.

O download pode ser feito a partir deste link:
http://migre.me/q27Iw

Bom proveito!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ESCLARECIMENTO ACERCA DO ESPORTE DA MÍDIA!

Olá Pessoas, segue abaixo um texto produzido por um grupo de alunos da Disciplina Educação Física, Esporte e Mídia 2015.1. Este período contamos com alunos do curso de História; Jornalismo, Engenharia e Educação Física. Está aberto para as críticas, pitacos sugestões.
Forte abraço
Dorenski



Astromônico Santana Lima
José Theodoro Filho
Manoel Messias Xavier dos Santos
Maria Gilberlane Silva Aragão
Mateus Henrique Silva Santos

A função do professor de Educação Física deve ser bastante expansiva e producente, não devendo, jamais, se ater puramente a copiar os movimentos apreendidos nos bancos acadêmicos ou aderir aos preceitos das diversas modalidades do esporte moderno. Deve-se procurar, sobretudo, ponderar acerca do respectivo esporte e obter, dialeticamente, os conhecimentos necessários, com vistas a se ter condições de adotar, precisamente, um posicionamento não incauto, mas, sim, crítico em relação ao mesmo. Daí a importância desse ofício ser exercido, preferencialmente, por um agente social de ilibada reputação, empenhando-se em prol de uma sociedade melhor e mais consciente.
Entende-se, portanto, que é incumbência do professor de Educação Física, mediante publicação de textos pontuais, debates ou quaisquer outros mecanismos nesse sentido, minimizar esse nível significativamente elevado de ignorância principalmente em nossa sociedade de intelectualidade minimamente desenvolvida, na qual ainda prevalece a crença de que o esporte é puramente saúde e vida. Sabe-se que, por trás desse discurso falacioso, existe um mundo paralelo em que se busca unicamente o locupletamento de uma minoria em detrimento da maior parte da população, que é ludibriada continuamente por uma enxurrada de imagens trazidas pela mídia, mormente a televisão, a fim de levar ao consumo extremo do fútil e do que é destituído de relevância.
Assim, a mídia vai conduzindo o esporte aos seus moldes, utilizando-se quase sempre de entretenimentos, aparentemente inocentes, para disseminar o consumo desenfreado e a alienação de todos nós consumidores. Não devemos, desta maneira, ficar silentes ante tal circunstância, uma vez que a mídia constitui o ídolo (geralmente alienado), através do seu marketing, para que ele também gere expectativas no tocante ao espectador e, por conseguinte, o engane para atender os objetivos mercadológicos midiáticos. 

terça-feira, 12 de maio de 2015

No Ar mais uma edição do Jornal LaboMídia!!!

Já está disponível mais uma edição do Jornal LaboMídia, o nº 27 Maio/Junho, com uma entrevista exclusiva do Secretário de Educação de Sergipe, o Professor Dr. Jorge Carvalho do Nascimento, que apresenta o seu ponto de vista acerca da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. O Jornal também apresenta a partir da nova Lei que institui o Cinema Nacional como obrigatório nas escolas o trabalho realizado pelo LaboMídia/UFS em uma escola pública de Sergipe, provando que é possível um debate aberto entre o Cinema e a Educação, isso e muito mais você pode conferir na página do LaboMídia/UFSC http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info27.pdf

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Como se faz um enquadramento tendencioso no jornalismo (?) televisivo

Postei no facebook e resolvi postar aqui também, para repercutirmos:


Acabo de ver no Jornal Nacional, assim como tinha visto no Jornal da Band antes, reportagem sobre os atos da CUT e da Força Sindical, hoje (1º/5), em São Paulo. Em ambos, muita semelhança: 
1) primeiro apareceu o ato da CUT, depois o da Força (tempos mais ou menos iguais); no ato da CUT, críticas à terceirização do trabalho, no da Força, apoio à idéia; 
2) Na Band, fala o Lula, no ato da CUT, com críticas à parte da mídia; no ato da Força, Aécio, ataca Dilma e o PT; 
3) No JN, não houve qualquer referencia a Lula nem imagens dele no ato da CUT; no ato da Força, imagem do Aécio e termina com entrevista do Eduardo Cunha, batendo na Dilma e no PT. 
Ensinam as mais elementares lições de jornalismo que a última parte da reportagem é a que, normalmente, fica retida na memória do telespectador. Assim a mídia (golpista) se une aos empresários e constrói consensos e ainda usando os trabalhadores ligados a Força, como massa de manobra, que vão ao ato, em sua maioria, para concorrer ao carro zero que foi sorteado...

sábado, 25 de abril de 2015

Centro Esportivo Virtual no Blog do Cruz!

Camaradas,

Começamos o sábado com o CEV ganhando um espaço de reconhecimento e divulgação no Blog do Cruz!

Eu e a Bia temos feito um trabalho de manutenção no CEV em parceria com o Laercio e o portal tem ganhado atualizações constantes na biblioteca das teses e dissertações, assim como no calendário de eventos das Ciências do Esporte.

Vale a pena dar uma conferida nos dados que o Cruz apresenta na matéria e depois passar lá pelo CEV (www.cev.org.br) para navegar e acompanhar a discussão que rola nas comunidades!

Abraço,

Bom final de semana,

Silvan

sexta-feira, 24 de abril de 2015

LaboMídia estreitando suas conexões com as Gerais: Dessa vez com a UFJF!

Olá pessoal, boa noite.
Pego carona na última postagem do Silvan e venho também socializar um bate-papo que tivemos com uma companheira nossa do LaboMídia aqui na Universidade Federal de Juiz de Fora.
No dia de ontem, 24/04, aconteceu um encontro do EDUCCO, Grupo de Estudos e Pesquisas Educação Cultura e Comunicação, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFJF. O EDUCCO é voltado para estudos e pesquisas que articulam os campos da Educação e Comunicação, enfatizando os aspectos culturais e sociais que os atravessam, se aproximando assim das discussões que realizamos no LaboMídia. Ele é coordenado pela professora Eliane Borges. 
Como convidada contamos com a presença, mediada por Skype, da nossa companheira Paulinha Bianchi. Durante nosso bate-papo Bianchi falou um pouquinho da mídia-educação, das políticas públicas voltadas para esse campo de estudo e pesquisa, e da necessidade de "militarmos" em prol de uma educação para, com e através das mídias. No final da nossa conversa ela destacou algumas diferenças entre a mídia-educação e a educomunicação.
Agradeço em nome do EDUCCO, e particularmente fico muito feliz por essa aproximação. Tenho um carinho especial pelo LaboMídia que me acolheu e continua me acolhendo tão bem. Sou muito grato por participar do Labo, grato especialmente ao Diego Mendes. Espero que mais dias como esse possam se dar, e claro, com mais convidados!
Abaixo socializo o link do EDUCCO para quem tiver interesse em conhecer um pouquinho mais do grupo.
Seguimos na luta! Abraços

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Roda de conversa com o Valter Bracht na UFPR!

Opa camaradas,

  Volto para dar a notícia e tentar sintetizar um bate-papo (in)formal que rolou com o Valter Bracht aqui na UFPR hoje ao meio-dia. Um horário um tanto quanto ingrato, mas foi o que deu para fazer para aproveitar a vinda de pesquisadores da linha sociocultural/pedagógica da Educação Física (assim como o Valter), que estão aqui na universidade para um fórum (para saber mais) de discussão acerca das condições de entrada, produção e manutenção dessa linha na pós-graduação da área. Uma iniciativa do GEPLEC (Grupo de estudos e pesquisas em lazer, esporte e cidade), coordenado pela professora/presidenta do CBCE, Simone Rechia, que vale ressaltar o esforço de todo o grupo para organizar e promover esses espaços de discussão que são sempre válidos, sobretudo pelo envolvimento de estudantes da graduação nessa empreitada.




  O professor Valter fez uma fala inicial se concentrando em abordar três questões tidas como problemáticas acerca da formação profissional dos professores de Educação Física. A fala dele foi direcionada, principalmente, para o assunto sobre o qual ele se debruça nos seus estudos e pesquisas há alguns anos, que é a Educação Física como espaço de intervenção pedagógica.

  Primeiro Valter Bracht apresentou o problema do reconhecimento social como questão nevrálgica da formação e atuação dos professores de Educação Física no Brasil e em alguns outros lugares do mundo hoje. Referenciado nas indicações de Axel Honneth sobre os fatores do reconhecimento social, Bracht problematizou a situação que se distingue dentro da Educação Física escolar - mas não só nela, vislumbrando o magistério como um todo - estabelecendo um paralelo comparativo entre professores em desinvestimento e aqueles que buscam a inovação pedagógica. De acordo com pesquisas que o grupo dele e outros estão desenvolvendo, os fatores que tem levado os professores à desinvestir (em alguns casos abandonar) ou inovar pedagogicamente na Educação Física são marcados, principalmente, por questões históricas da Educação brasileira como um todo e outras específicas da área, assim como baixo investimento, infraestrutura precária, baixos pisos salariais, entre outras. Pelo lado do desinvestimento, este encontrado em maior escala, muito se culpa o menosprezo da instituição escolar com relação à disciplina e ao professor de Educação Física, denegando-se o reconhecimento da sua importância como componente curricular da educação básica. Pelo outro lado, da inovação, este muito mais raro, o discurso é de resistência e luta cotidiana pelo reconhecimento. Diante disso, Valter aponta que temos, na verdade, um problema de legitimidade dos argumentos que nos mantem vivos no campo escolar. Argumentos que girem em torno não só de elementos morais de respeito e redistribuição de renda, mas também de conhecimentos no campo do direito social á Educação Física na escola. A partir de tal entendimento, Valter considera que precisamos de argumentos que levem à uma luta por reconhecimento que sigam para além de questões salariais, que alcancem também dimensões afetivas e morais do professor de Educação Física na escola.


  Em segundo lugar, Valter procurou problematizar até que ponto a pós-graduação da Educação Física ajuda pedagogicamente na formação de professores. Ao partir do pressuposto das missões que a Capes, instituição do MEC responsável pela pós-graduação no Brasil, assumiu no decorrer da sua trajetória, Bracht já consegue um forte argumento para indicar onde podemos encontrar uma possível causa para o problema. A Capes, inicialmente, como sua denominação pressupõe, tinha como missão principal a "Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal do Ensino Superior", porém, com o passar dos anos, ela absorveu e acabou concentrando esforços na missão de gerenciar e fomentar a produção científica do Brasil, o que de certa forma acabou negligenciando alguns princípios da missão primária. Outro argumento usado por Bracht para tal questão foi a perspectiva disciplinar sobre a qual se organizou a pós-graduação em Educação Física. Novamente citando questões históricas da área, assim como a influência inicial das ciências biológicas, a subdivisão da Educação Física em sub-áreas de pesquisa dentro da pós-graduação, conformando laboratórios excessivamente especializados e que pouco dialogam entre si, provocou o distanciamento das problemáticas da Educação Física como área de intervenção social. Assim, o que percebe-se hoje é a área pedagógica a caminho da extinção dentro da pós-graduação da Educação Física, o que traz como consequência o perene afastamento entre teoria e prática, deixando nas mãos dos imaturos estudantes de graduação o papel intelectual de aproximar e entrelaçar as diferentes problemáticas que são objeto de investigação e intervenção da área.

  Em terceiro lugar, mas não menos importante, Valter pondera algumas questões sobre o ensino privado com vistas à formação profissional da Educação Física no país. Bracht parte da desproporcionalidade que existe entre instituições públicas e privadas no que se refere aos cursos de formação de professores da área. Respectivamente, são mais ou menos 30% das primeiras para 70% das segundas. A questão para Bracht, se precavendo de qualquer tipo de preconceito com as instituições privadas, é que nesses espaços de formação profissional a centralidade acaba ficando nas tendências do mercado de trabalho. De tal modo, a formação é direcionada, fragmentada e se torna utilitária, instrumental. Sob esse ponto de vista, segundo Bracht, é preciso entender que a lógica de mercado não necessariamente é a mais indicada para uma perspectiva pedagógica e educacional que se preocupa com a formação crítica e emancipatória nas dimensões sociocultural e humana. Assim, resta-nos a esperança nas instituições públicas de ensino e formação, pois é nelas onde ainda há espaço para a resistência e a subversão, fugindo das lógicas de mercado. A partir disso, Valter Bracht conclui que é preciso lutar por uma equação que balanceie a formação de professores entre o mercado e os princípios pedagógicas de emancipação e superação.

  Ufa... difícil sintetizar o que uma referência importante fala por alguns minutos, tudo acaba sendo muito importante para a reflexão.

  Nas perguntas que consegui acompanhar o Valter falou também sobre os mestrados profissionais, que a priori acabaram sendo renegados pelos "semideuses" do mundo acadêmico, mas que para ele são uma boa esperança para a formação continuada voltada para o campo de intervenção. O professor ressalta que o grande equívoco está em acreditar que as cabeças pensantes são as da universidade e a mão-de-obra trabalhadora é aquela que tá na escola. Na verdade, para Bracht, os mestrados profissionais devem ter como eixo norteador a pesquisa-ação, em que pesquisadores e professores, ambos teóricos da educação, estejam no mesmo patamar de reflexão e intervenção.

  Por fim, mesmo sabendo que não é um tema pelo qual o professor Valter se interessa e pesquisa, não pude deixar passar a oportunidade de perguntar qual a posição do professor sobre a relação da Educação Física, desde a formação até a intervenção, com as tecnologias e a cultura digital. Ele, de início, já demarcou a sua pouca afinidade com as tecnologias lembrando que outra vez já lhe presentearam com um celular de brinquedo para ver se conseguiam fazer com que ele se familiarizasse com a máquina (rsrs). Valter lembrou de dois exemplos práticos da sua trajetória para falar sobre o assunto. Um foi uma única turma que ele e um gurpo de professores se propuseram formar através de um curso de educação a distância desenvolvido na Federal do Espírito Santo. O outro foi um seminário que alunos da graduação apresentaram em sua disciplina com um power-point cheio de luzes e efeitos, mas que do ponto de vista do conteúdo era um verdadeiro desastre. Para ele, o que fica dessas duas experiências é que a tecnologia e a cultura digital é ambígua, tendo um importante papel social, sobretudo, de acesso à informação, mas que deve ser tratada com muito cuidado pelo risco do fetiche de consumo e apropriação que elas tendem a despertar. Além disso, para o professor, mesmo que os suportes tecnológicos propiciem uma educação a distância conforme a experiência que eles tiveram, essas ferramentas ainda não conseguem dar conta do "olho no olho" que a formação cultural e humana de professores exige.

Enfim... por enquanto é isso. Coisas demais para pensar e refletir por um bom tempo.

Vou tentar pegar a gravação da roda de conversa que o pessoal do GEPLEC estava fazendo lá no auditório.

Abraço


Silvan Menezes



sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais um! Mais um! Salve Leandro!

Hoje, seguindo ritual acadêmico, tivemos a apresentação de mais uma dissertação de mestrado de integrante do LaboMidia. O Leandro Bianchini defendeu seu trabalho: Movimento Renovador na Educação Física e Currículo: formação docente e consciência crítica, junto ao PPGEF/UFSC, área de Teoria e Prática na Educação Física.
A banca foi constituída pelos professores Silvia C.Madrid Finck (UEPG), Santiago Pich (CED/UFSC) e Julio Cesar S. Rocha (DEF/UFSC), tendo como suplentes a professora Maria Cecilia Gunther (UFSM) e Francisco Medeiros (DEF/UFSC). Todos eles colaboraram com o trabalho desde a qualificação e, por isso, agradeço-lhes muito, na condição de orientador do Leandro.
Em breve, o estudo estará disponível na pagina do LaboMidia.
É isso, mais um mestre "fresco"! Parabéns, Leandro.

domingo, 8 de março de 2015

Grupo RBS defende: "Contra as drogas, pela legalização da maconha"

Para aqueles que conhecem o viés conservador do Grupo RBS (parceiros da Globo no RS e SC), foi surpreendente a posição assumida em editorial publicado em seus (muitos) veículos de mídia impressa e digital nesse domingo. No bojo de uma (boa) matéria sobre a questão , o grupo assume posição favorável à legalização da maconha no país (http://www.clicrbs.com.br/sites/swf/zh_maconha/editorial.html), dois anos depois de ter criticado o movimento histórico feito no Uruguai, pelo presidente Mujica.
Pelo histórico do grupo, não dá para se precipitar e acreditar em tudo, mas é preciso reconhecer que há nesse posicionamento algo de realista, de coerente, de abertura para as evidências da sociedade contemporânea. Talvez um pouco extemporâneo, porque a principal mazela, que dizima cada vez mais usuários e suas famílias, é o crack.
De todo o modo, romper a visão ideologizada contra a maconha, cuja proibição no Brasil foi mera reprodução da legislação norteamericana da metade do século passado, merece nossa atenção.
Observemos, pois!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Sniper Americano!

Com o reinício do ano letivo aqui pelas bandas de Curitiba, na UFPR, voltam também os planos e metas anuais a serem colocados em prática e, de preferência, cumpridos. Este que inicio aqui é um desses que me prometi e vou tentar cumprir. Escrever um breve texto informal refletindo questões sobre os filmes que costumo assistir semanalmente na tela do acanhado cinema da antiga estação ferroviária de Curitiba, hoje Shopping Estação.

Lá vai o primeiro! Espero eu, o primeiro de muitos!

Ontem saí de casa para assistir o tão falado, requisitado e indicado ao Oscar em seis categorias, sendo vencedor em uma (Melhor Edição de Som), Sniper Americano. O filme é uma adaptação cinematográfica baseada na autobiografia, American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Military History, do atirador de elite americano, Chris Kyle.



A produção é mais uma hollywoodiana da Warner Bros com todas as características dos tradicionais filmes de ação e guerra que já se viu nas telas de cinema. O incremento de ser baseado em fatos reais (contados por Chris na sua autobiografia) traz uma carga emocional que prende o espectador de maneira tensa às mais de 2 horas do filme, do mesmo modo que "A hora mais escura", também indicado ao Oscar no ano anterior e que segue a mesma linha desse de 2015.

Entretanto, além de ser um bom filme mesmo sendo mais um chavão hollywoodiano, há três pontos que queria colocar em reflexão para os que já assistiram e aos que ainda vão assistir:

1º - O patriotismo heróico do norte americano: o enredo do filme reproduz de ponta a ponta o tradicional discurso patriótico que permeia os filmes de ação e guerra dos ianques. Ao ver as cenas de terror de 11 de setembro de 2001, Chris Kyle, que até então vivia o sonho de caubói no Texas com o irmão mais novo, é tocado pela tragédia de Nova Iorque e decide, de imediato, se alistar para os fuzileiros navais da marinha. Por ser um bom atirador, criado para caçar animais no Texas, Chris entra para o time de sniper´s e vai para o Iraque lutar contra Bin Laden e a Al Qaeda. Após alguns turnos em guerra, absorvendo o discurso de acabar com o Terror e com aqueles que querem, simplesmente, matar os americanos, sem nem mesmo refletir sobre quais as reais justificativas que os levavam até aquele território que possui outra cultura, outra doutrina religiosa e outras crenças, Kyle passa a ser reconhecido entre os colegas militares e em todo os EUA como A Lenda, por ser responsável por mais de 150 mortes (entre eles, homens, mulheres e crianças), sendo oficialmente condecorado como o atirador mais eficiente da história militar americana. Diante disso, nos perguntemos até onde vai a reprodução desse discurso patriótico dos norte americanos nos seus filmes, apoiando o extermínio de milhares de pessoas no oriente médio há mais de 10 anos? Um discurso político e ideológico de sangue frio, mas que, nas entrelinhas do enredo do filme, demonstra o quão impactante essa prática bélica é para o psicológico e para a reinserção social dos militares combatentes que voltam para o seu país. Coisas que normalmente pouco se fala.

2º - Onde fica o humanismo dessa história?: pela trama do filme, enquanto se preparava no curso dos Seal´s (fuzileiros navais), Kyle conhece uma bela moça que mais a frente virá a ser a sua esposa e mãe dos seus filhos. É Taya Kyle, a coadjuvante do filme que sofre durante as idas e vindas da Lenda pelos quatro turnos, mais de 1000 dias, que ele combateu no território iraquiano. Ela é a responsável por tensionar a frieza sanguinária com o calor humano desprendido de Chris Kyle que ficou pelo meio do caminho na obsessão pela salvação dos colegas combatentes. Os instantes que Taya aparece em cena é sempre para apelar pelos valores da família, como o amor, o afeto, a paternidade, o matrimônio, entre outros, que o sniper abdica sem pensar pelos princípios patrióticos de lutar até o fim. O chamado da sua esposa para retornar ao seu estado humano é colocado a todo momento em contraponto ao pensamento e movimento mecânico de exterminar com os terroristas, apertando, quantas vezes fosse preciso, o gatilho do potente rifle. Nem mesmo o nascimento do seu filho e da sua filha entre um turno e outro de guerra esfriou com os brios do militar. Entretanto, já após a primeira volta para casa, Kyle demonstrava perturbações psicológicas com as marcas e lembranças permanentes que os casos e acasos de guerra tinham lhe deixado, sobretudo, o fato de ter que matar uma mulher e uma criança muçulmanas por serem uma ameaça ao exército americano. Assim, esperemos quando virá a tona a discussão sobre o fator humanitário que circunda tanto aqueles que são atacados, os muçulmanos, como aqueles que atacam, os militares que são mandados para a guerra e voltam mutilados ou afetados psicologicamente?

3º - Onde estão os reais inimigos do terror e da guerra: apesar do filme não ter esse objetivo, o fato é que, assim como no noticiário sobre o assunto, ele nem sequer pondera, em momento algum, quem são os verdadeiros inimigos/culpados e quais os interesses reais pelo terror e pela guerra do Iraque. Quando retrata o sentimento patriótico que toma os combatentes que vão ao oriente médio guerrear, assim como quando problematiza a dimensão humanitária que cerceia os mesmos, o enredo do filme obscurece possíveis ponderações e problematizações acerca dos interesses e dos personagens que compõem essa história da guerra contra o terror no Iraque e em todo o oriente médio. Seria esse um bom momento para incluir questões como essas na trama, pois parece que os atentados e a polêmica insurgente há alguns meses em Paris já foi jogada para debaixo dos tapetes e colocada na pauta secreta de ataque da União Européia e da ONU. No fim, após sobreviver a riscos e tiros nos quatro turnos de combate que enfrentou, Kyle supera os distúrbios psicóticos de ser A Lenda militar americana ajudando veteranos de guerra nos EUA. Porém, após batalhar e matar tantos pelos seus pares de pátria, ele acaba morto tragicamente por um deles em uma das suas saídas solidárias cotidianas. O sniper é velado e enterrado com pompa de herói pelos norte americanos. Destarte, pensemos: quem é o inimigo? O Terror muçulmano ou os próprios pares americanos que o vangloriou como herói por ter exterminado mais de 200 pessoas, segundo números extra oficiais?

São angústias de um estudante de pós-graduação em Educação Física que vem prezando na sua trajetória acadêmica e profissional por princípios humanitários antes de tudo. Podem até não ter sentido algum e serem devaneios ingênuos, mas são esforços de reflexão racional que tentam se desprender do encanto emocional e estético que a sétima arte provoca, principalmente quando expressada dentro da sala escura, sem a interferência dos mediadores tecnológicos que nos assombram a todo instante no dia a dia.

Pronto para o combate, mesmo que um tanto contraditório,

Abraço,

Até o próximo,

Silvan Menezes.