quinta-feira, 9 de julho de 2015

Flamengo, Guerrero, a Globo e os coxinhas...

Antes que a nação rubro-negra me agrida, inclusive me acusando de mau perdedor, deixa eu explicar: claro que, como colorado, fiquei incomodado com o impedimento escandaloso não marcado no primeiro gol do Flamengo ontem (é sempre assim, nunca tem impedimento contra Flamengo e Corinthians mesmo!). 
Mas a minha questão é outra: todos os jornais e programas esportivos das emissoras da Globo, hoje, louvaram o tal gol, endeusaram o Guerrero, desconsiderando o mais importante: ele foi ilegal, isto é, fruto de, no mínimo, (mais) um (escandaloso) erro de arbitragem. O que quero chamar a atenção é que, para aqueles que se intitulam os donos da moralidade nesse país, que ficam promovendo passeatas e manifestações contra a corrupção (qualquer corrupção, certo?), fica estranho que o fato de fundo, o ato ilegal, seja deixado de lado, a fim de destacar o seu "produto", né? 
Quer dizer: moralidade no dos outros é pimenta, no nosso é creminho?
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Um comentário:

Sergio Dorenski disse...

Ai Camarada há "coisas" que são incompreendidas pela minha caixola. Quando se trata de futebol, CBF, Dona Fifa, para os brasileiros tudo pode. Não há manifestação, discurso moral, ético, etc..., simplesmente escuto que faz parte..., que roubar faz parte, ser desonesto faz parte, ser antiético faz parte, pois, o futebol é isso e deve gerar polêmica. uma vez falei que deveria acabar a lei de impedimento no futebol..., escutei de imediato: "ah, mas, o bom é a polêmica depois". Então, é assim, vamos, cada vez mais, a caminho da semiformação (nunca saímos dela) e ajudando a manter essa escória no poder (inclua ai a Plim, plim e seus agentes como o tal..."bem amigos"...). Eu disse para algumas pessoas e também em nossas listas que enquanto o Luxa fosse do Fla eu não torceria, mas, em outros momentos, já ouvir que ele foi a solução de alguns times..., se houvesse ética, um mínimo de pudor, ele e demais outros estaria banido do futebol, mas, sei que é difícil mudar a cabeça das pessoas...
continuemos, pelo menos, indignados...