quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Jornal Labomidia n.23


Pessoal,
é com alegria que anunciamos a publicação do Jornal LaboMidia n. 23, com a participação da colega Suel Balbino Lessa, professora em São Paulo.
Boa leitura!

http://www.labomidia.ufsc.br/Jornal/info23.pdf

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Educação Física, Esporte e Mídia: Alguns olhares..., alguns pontos de vista!


Pessoas, fechando o ciclo de postagens da Disciplina segue, abaixo, o exercício em Mídia-educação da Lais (do curso de Enfermagem da UFS) que saiu por vários "cantos" tematizando a relação Educação Física Esporte e Mídia....fiquem a vontade!!!
 

Educação Física, Esporte e Mídia: Alguns olhares..., alguns pontos de vista!
Lais Regina Santos Nazario

Este texto é resultado de um exercício de relacionar a Educação Física, o Esporte e a Mídia a partir de alguns questionamentos (o que é? como relaciona os três?) com algumas pessoas diversas. Neste sentido, estas pessoas se enquadram em categorias diferentes em relação à idade e os locais onde foram realizadas as entrevistas. O primeiro Grupo (40 a 50 anos – moradores do Bairro Luzia em Aracaju/SE) respondeu que a Educação Física era boa para saúde e para educação da criança na escola e que a mídia era um espaço para a diversão e entretenimento. Ainda, que a mídia representava a TV, principalmente no tocante ao esporte e à Educação Física. Compreendemos este ponto de vista pelo caráter da espetacularização do esporte de alto rendimento que chega até nós via os meios de comunicação de massa conforme nos informa (BRACHT, 1997; PIRES, 1998).
Com relação ao segundo Grupo (estudantes da UFS entre 18 e 26 anos) expuseram também que a Educação Física faz bem para saúde, acrescentando que este tipo de atividade aproxima as relações pessoais entre jovens e crianças na escola. No entanto, quando questionados sobre a mídia, expuseram somente sobre a Copa e desperdícios que a mesma gerou. Ideia esta que foi massificada pelos diversos meios de comunicação. Em relação à mídia no campo esportivo falaram das propagandas que julgaram ser manipuladoras bem como, da imagem de que a Copa – pelo olhar da mídia – seria boa para o país, ou seja, perceberam o lado ideológico da mídia e a contradição a partir do jornalismo denunciativo. Entendemos que há outros aspectos também, a partir da denúncia, que estaria no plano educativo (Mídia-educação) e que são essenciais para as relações humanas.
O Terceiro Grupo foi realizado com as crianças/jovens (entre 13 e 15 anos) que estão na escola (uma escola pública localizada no Bairro Luzia). Interessante que este Grupo considera a Educação Física desnecessária. Respeitamos a opinião dos jovens, mas, compreendemos que a Educação Física, no campo escolar, carrega várias funções necessárias a todos como: incentiva a movimentação corporal; exercita o trabalho em grupo (coletivo); a atividade física traz disposição para o estudo e atividade física e também, a sensação de prazer em realizar as atividades diversas, enfim, entre tantas outras. Em relação à mídia não souberam explicar sobre o assunto, pois, a mídia para eles se resume em televisão e programas de entretenimento.
Portanto, esclareço que estes questionamentos foram realizados de forma descontraída, sem formalismos como em um “bate papo” sem um rigor metodológico e, a partir disso, relatei o que foi dito pela maioria dos entrevistados. Concluindo com este exercício, que a ideia de Educação Física, Esporte e Mídia variam de acordo com a idade e ambiente na qual a pessoa está inserida.
Meu olhar para a Educação Física é que ela deveria ser mais valorizada na escola mostrando aos alunos o que tem a oferecer e a proporcionar, pois, percebemos que o olhar dos alunos da escola foi caracterizado como uma “falha” na educação básica fazendo com que sua importância fosse vista de forma negativa ao invés de ser criado o interesse maior das pessoas neste campo.
No campo esporte/mídia, entendo que a mídia poderia oferecer ao esporte um espaço maior voltado para educação, pois, o espaço que rege o entretenimento/espetáculo é absurdamente maior. A importância da mídia é banalizada pelas pessoas e pela própria mídia que dispõe um pequeno espaço para a cultura, a educação entre outros assuntos que são importantes e necessários para a sociedade. Com isso, a sociedade se torne esclarecida e interessada, pois, consome todos os tipos de mídia e poucos desses sabem o que é mídia, como utilizá-la e que deveria ser ensinado na educação básica também.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Revista do SESC-SP

Colegas do blog,
socializo com vocês matéria em que Professor Giovani e eu, Cristiano, fomos entrevistados numa reportagem sobre o vôlei, a mídia e sua prática aqui no Brasil, cujo título é "Conquista ponto a ponto":

www.sescsp.org.br/online/artigo/7803_CONQUISTA+PONTO+A+PONTO#/tagcloud=lista

Boa leitura!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

“Marina”

Pessoas, segue o texto da Gardênia e da Kenani...boa leitura e sintam-se a vontade para comentar...

Gardênia de Oliveira Santos
Kenani Melo Ribeiro

É uma criança com 8 meses que luta pela vida desde a barriga,  nasceu prematuramente com apenas 7 meses de gestação, por incompetência do colo uterino, porém nasceu bem, mas, por uma negligência médica sofreu uma necrose no intestino o que desencadeou uma síndrome raríssima – síndrome do intestino ultra curto. Tendo apenas 5 cm de intestino o que torna impossível de realizar suas funções de absorção eficientemente.   
Bom!Mas, você deve está se perguntando onde entra a mídia nesse caso? Pois é, a mídia teve um papel importantíssimo na vida dessa “pequena”. Tudo começou com “correntes do bem” em redes sociais - whatsapp, facebook e instagram - por pessoas comuns; até o momento que essa corrente se tornou tão forte que chegou aos “ouvidos” dos famosos - principalmente atores e atrizes da Rede Globo - bem como, cantores de renome. E estes começam a depositar dinheiro na conta dos pais de Marina e a compartilharem também as fotos em suas redes sociais.
Toda essa mobilização começou, pois o transplante de intestino só é realizado nos Estados Unidos e custa R$ 2.000.000 reais. A partir dessa campanha solidária, foi possível a divulgação em programas de TV- como a própria TV Sergipe. E ações beneficentes como bazar, vendas de doces, bem como a movimentação dos próprios alunos da Universidade Federal de Sergipe em arrecadações de dinheiro nas salas de aula.
Notadamente, via mídia, vimos a ajuda de um ex-jogador de futebol, o pequeno no tamanho, mas grande de coração, Romário, que realizou um jogo beneficente para arrecadação de verbas - amigos do Romário. Com isso essas pessoas comuns e famosas abraçaram essa causa contribuindo para ajudar a família de Marina na viagem, que felizmente conseguiu o dinheiro do transplante. 

Notamos, com este fato, que a mídia tem seu lado bom, útil e extremamente importante - apesar de seu domínio ideológico e de mercado -  quando envolve o conhecimento e divulgação de causas que precisam de ajuda de tantas pessoas para que possa se concretizar.