terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Esporte e sua apropriação social - Um relato do Circuito CAIXA de Ginástica 2012 em Aracaju/SE

Colegas do blog! É com grande alegria que a partir de agora, até início de abril, publicaremos neste espaço as reflexões e discussões dos futuros professores de Educação Física que atualmente estão matriculados na disciplina de "Esporte e Mídia" do curso de Licenciatura em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Trata-se de uma repetição de estratégia que, na condição de professor desta mesma disciplina, ano passado, mostrou-nos excelentes resultados. Seguimos, portanto, acreditando que a internet não é só facebok e mero entretenimento, como parece que estamos na "onda". Que novamente este espaço seja público e democrático, leve, porém crítico. E que amplie o olhar daqueles que aqui dialogarem conosco, e, obviamente, o nosso próprio olhar...

O primeiro texto é do grupo formado por João Felipe, Vinícius, Élder, Evandro e Tiago.
Sintam-se à vontade e "convocados" a ler, pensar, refletir e discutir conosco!

Esporte e sua apropriação social - Um relato do Circuito CAIXA de Ginástica 2012 em Aracaju/SE


No segundo dia de aula da disciplina Esporte e Mídia (2012/2) ministrada pelo Professor Cristiano Mezzaroba, foi discutido em sala um texto de Giovani de Lorenzi Pires o qual tratava dos estudos dos processos de apropriação social do esporte. Abaixo, segue um relato de um evento esportivo, no qual a partir do mesmo podemos pensar/refletir sobre alguns processos de apropriação do esporte tratados por Pires (1998) no texto, principalmente no que diz respeito à mercadorização e espetacularização do fenômeno esporte.
De 22 a 24 de novembro de 2012 foi realizado na cidade de Aracaju a etapa final do Circuito CAIXA de Ginástica Artística e Rítmica, onde alguns acontecimentos que ocorreram durante esse evento, chamaram bastante atenção de algumas pessoas ali presentes, em especial daqueles que estavam trabalhando diretamente no evento como voluntários, principalmente por se tratar de pessoas que não tinham tido contato ainda com eventos de grande  reconhecimento nacional como esse.
          O primeiro destaque a ser observado é em relação ao nome do evento em si, pois como foi colocado no início desse texto mesmo se tratando de um evento que envolve as duas modalidades de ginásticas (artística e rítmica), em que os maiores atletas do país na ginástica estavam presentes, o que é destacado com letras maiúsculas e aparenta ser o que realmente deve ser evidenciado, tendo uma maior importância é o nome do maior patrocinador do evento, nesse caso um dos maiores bancos do país, a Caixa Econômica Federal.
          Outro ponto a ser destacado era a quantidade de banners, balões e tapetes exaltando o nome do banco patrocinador que decoravam o ginásio onde viria a ser realizado a competição.
          Mas o que mais chamou a atenção nesse evento foi que no primeiro dia de competição (neste caso o dia 23, já que o dia 22 ficou reservado apenas para treinamento dos atletas), que não foi transmito em canal de TV algum, a disputa procedeu-se de maneira tranquila, sem muita presença do público no ginásio e com uma “liberdade” para as pessoas que ali trabalhavam, fossem como voluntários ou até mesmo pertencentes às comissões técnicas transitarem pela área onde era realizada a disputa em si. Algo totalmente diferente do que ocorreu no segundo dia, esse já com transmissão ao vivo do Canal SPORTV. Nesse segundo dia algumas coisas merecem uma atenção maior, como a não liberação tanto dos voluntários que ali trabalhavam, como da comissão técnica das equipes (com exceção para um técnico por equipe) em circularem na área de competições. Outro ponto fica por conta do horário de início da competição, pois no primeiro dia ocorreu quase uma hora de atraso, coisa que nem passou perto de acontecer no segundo dia, já que começou perfeitamente no horário marcado, as 10hr da manhã do dia 24, até porque os responsáveis pela transmissão afirmaram que se não começasse no horário, a transmissão seria cancelada (algo terrível para o patrocinador né mesmo?!).
          Por fim o trabalho com o público foi o mais impressionante, pois a todos que chegavam para prestigiar o evento (nesse dia o número de pessoas presentes foi enorme) recebiam pequenos brindes do patrocinador logo na entrada, entre eles camisas, bonés e “batecos” (objeto para que a torcida possa fazer barulho na arquibancada). Só que a ressalva nesse caso fica por conta que a camisa não era dada por um acaso, as pessoas eram incentivadas a vestirem a camisa antes de chegarem na arquibancada, em seguida recebiam os bonés e por fim os batecos, este último só poderia receber quem de fato já estivesse vestido com a camisa que estava sendo entregue. Além de ser “proibida” a entrada de qualquer pessoa que estivesse trajando alguma roupa que estampasse a logomarca de qualquer outro banco que não a do patrocinador.
          À luz deste relato, podemos observar como a mídia e diversas empresas em certa medida fazem apropriações acerca de determinados eventos esportivos em prol de sua própria promoção. O evento esportivo em certa medida deve se adaptar ao veículo que o transmite uma vez que este veículo busca “manipular” os horários de provas, intervalos e propagandas, para que durante a transmissão não haja “tempo morto”, que seria o tempo em que não há benefícios nem para o evento nem para o veículo que o transmite.
          Com isso fica evidente que nos eventos esportivos acaba acontecendo a manipulação ao seu decorrer, porque uma simples locomoção de técnicos na área de competição possa “prejudicar” a transmissão por parte dos aparelhos de televisão o que pode atrapalhar a visibilidade dos patrocinadores no evento o que seria de alguma forma contribuir para o não andamento do evento, pois sem a interferência dos patrocinadores o evento não teria a verba necessária para acontecer ou ao menos não haveria lucros para algumas partes.
 A mercadorização no esporte fica escancarada quando um torcedor não pode permanecer no ginásio pelo simples fato de não estar vestido com a camisa do patrocinador e portando objetos que evidencie a imagem da empresa responsável em patrocinar o evento. Outra influência no transcorrer do evento vem por parte da transmissão televisiva que controla o tempo de apresentação causando intervalos e hora pra começar e acabar a competição no intuito de promover os patrocinadores nos intervalos e ao mesmo tempo não afetar sua grade de transmissão.
Para pensarmos sobre a mercadorização e espetacularização do esporte, basta pensar no “simples fato” do evento esportivo estar sendo transmitido pela televisão. Ou seja, o mesmo precisa incorporar a linguagem visual da TV afim de que a mensagem publicitária ali veiculada seja cada vez mais inculcada na subjetividade do telespectador, pois, apenas deste modo o lucro que está presente em torno do evento, pode ser mantido e expandido. Tal espetacularização, pode ser vista também quando a torcida está uniformizada, com os “batecos” afim de formar um único movimento, e quando a mesma acaba ganhando “brindes” (no caso deste evento seria a camisa e os “batecos” com a logomarca do banco patrocinador).
Podemos notar também o sentido de hierarquia que uma força que se encontra dominante dentro de uma sociedade pautada no sistema capitalista, diante de atletas, esporte e evento num todo. Acaba por fazer uso de seu poder espetacularizar um evento esportivo, onde podemos notar um paradoxo até certo ponto curioso, onde a SPORTV com o seu poder midiático acaba por tornar o evento algo mais relevante e significante no mundo esportivo, porém a própria SPORTV demonstra que a importância do evento não seja lá tão importante, se não respeitada as regras de horário que ela estabeleceu. Ou seja, isso e um “casamento de fachada” onde o importante é a imagem que este “casório” gera para o interesse de ambos, o “amor” fica em segundo plano, talvez nem exista!
É importante notar que todo esse jogo de favores, diz respeito aos interesses de todos envolvidos, ou seja, o evento precisa de verba para acontecer, é neste momento que entra o patrocinador com o dinheiro o qual precisa divulgar sua marca, e é aí que vem à tona a TV (mídia) que passa a transmitir o evento e logo, fazer a promoção do patrocinador. Deste modo, o esporte serve de pano de fundo para diversos interesses, sobretudo interesses econômicos.
            Em suma, podemos ver materializado no relato sobre o evento de ginástica os processos de apropriação social do esporte, mais fortemente ainda os processos de mercadorização e espetacularização.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O TOTALITARISMO MODERNO


Nos próximos anos, o Brasil sediará dois dos principais megaeventos esportivos mundiais, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O povo brasileiro é apaixonado por esporte e essa paixão pode se tornar um problema, sabemos que quando alguém tem um grande afeto por algo, ele passa a ter uma visão subjetiva da realidade e assim não enxerga de fato como ela é. A Copa do Mundo, por exemplo, um evento que deveria trazer consigo a ideia de socialização do esporte; da alegria; da participação popular; da disseminação da cultura esportiva como patrimônio cultural da humanidade, sem restrições de condição socioeconômica; trás na verdade muitos impactos negativos para a população (como se já não bastasse,  a injustiça social que faz parte da história e da realidade do nosso  país).

Um dossiê sobre a Copa de 2014, divulgado ano passado, denuncia muitos desses impactos negativos, dentre eles o desrespeito aos direitos trabalhistas. Várias leis que regem os trabalhadores como o art. 6, 1 do Pacto Internacional dos direitos Econômicos, Sociais e Culturais, serão infringidas:
“Os Estados partem do presente pacto e    reconhecem o direito ao trabalho, que compreende o direito de toda pessoa de ter a possibilidade de ganhar a vida mediante um trabalho livremente escolhido ou aceito, e tomarão medidas apropriadas para salvaguarda esse direito”
A FIFA e as grandes empresas ligadas a ela exigem que não tenham comércios nas proximidades dos estádios e nem nas principais avenidas que dão acesso a eles. Isso servirá tanto para os estabelecimentos quanto para os trabalhadores informais. É impossível negar a contribuição dos trabalhadores informais na economia, na cultura e na vivacidade urbana.

Com um discurso barato de “incentivo” ao turismo, “ordenação” e “limpeza” de áreas onde acontecerão os jogos, serão tomadas medidas de repreensão ao trabalhador informal. O vídeo a seguir, destaca o dilema de um catador de material reciclável da cidade de Belo Horizonte. Ele relata as dificuldades e os preconceitos que permeiam sua profissão e também fala sobre um possível recolhimento dos catadores durante a Copa, nas cidades sedes.



            É meus amigos, para que a bola role nos gramados, muitos direitos estão sendo violados fora dele. Continuemos observando.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Recado da Globo para o Futebol Brasileiro

Olá amigos, venho trazer uma notícia que não repercutiu muito na mídia, nem nos balcões de falação esportiva. Me refiro aos recados dado pelo diretor da Rede Globo à CBF e demais clubes durante o "Pêmio Craque Brasileirão", exibido pelo SporTV, canal fechado da Globosat, na noite de 03/12, segunda-feira passada.
De acordo com o site Yahoo! Esportes a festividade "foi um verdadeiro palanque para cartolas e políticos. Eles apareceram até mais do que os personagens do campo no evento realizado em São Paulo". (clique aqui e veja a reportagem na íntegra)
 A composição do palco da festa já dava sinais dos fins aos quais tal premiação serviria naquela noite, a presença de políticos, como o ex-ministro do Esporte e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, bem como do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin  já sinalizava com diferentes enquadramentos, zoons e closes, que, de fato, algo mais estaria acontecendo ali.
 Quem teve maior tempo de fala foi nada menos que o Sr. Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte.  Segundo o Yahoo Esportes: "Em longo discurso, num tom bem crítico e quase que no papel de quem dita as regras no futebol brasileiro, ele alegou que a Globo com o canal aberto e os nanais por assinatura gastará mais de R$ 1,5 bilhões em 2013 com eventos esportivos e os clubes locais precisam se organizar." Na sequência, uma parte transcrita da fala, que reproduzirei abaixo:

"Peço licença para fazer uma breve reflexão sobre o momento do futebol brasileiro. Precisamos aproveitar essa oportunidade [proximidade da Copa] para juntos, CBF, federações, clubes, parceiros televisivos e investidores comerciais que patrocinam as camisas dos clubes e que compram outros produtos fazermos com que a organização do espetáculo no campo nada deixe a desejar às ligas europeias, dentre as quais a Premier League Inglesa, que constitui o melhor exemplo. [...] na semana passada, participei de um painel de debates na Soccerex (feira de futebol, realizada no Rio de Janeiro) em que se discutiu o futuro do futebol nas diversas plataformas de distribuição dos sons e imagens dos jogos e um dos palestrantes me perguntou por que o futebol brasileiro não é tão organizado e planejado quanto o europeu, ressaltando que nossos gramados não têm qualidade uniforme e que o campo é 'poluído' pela presença de dezenas de pessoas que não integram o quadro das equipes, os árbitros e as emissoras detentoras dos direitos de cobertura do evento [Globo/Globosat].  Na Europa, apenas essas pessoas adentram ao gramado". [grifo meu].

"Temos todos uma missão a cumprir. Precisamos ter melhores gramados, é imperioso que organizemos o credenciamento da imprensa esportiva de forma que sua locação nos gramados seja feita de forma clara e transparente, permitindo assim que todos possam cumprir o seu papel. Os detentores dos direitos de cobertura das competições e demais membros da imprensa esportiva precisam, cada um no seu devido tempo e de forma organizada, poder trabalhar adequadamente para cumprir não só a missão de informar, mas também as suas obrigações comerciais".

"No nosso caso, a Rede Globo de Televisão e a Globosat, que no ano de 2013 vão investir mais de 1,5 bilhão de reais em compra de direitos de transmissão das principais competições que contem com a participação de clubes brasileiros, se sente no dever de promover em suas transmissões as marcas dos clubes, seus patrocinadores e os campeonatos que transmitimos" [...]. "Temos todos nós um compromisso com a torcida brasileira".

E, assim, foi dado o recado. A GLOBO paga e quer exclusividade (ou será, eliminar a concorrência?), quer transparência (mas foi ela mesmo quem, articulada de maneira ilícita com a CBF, muitas vezes retirava a transparência para ser SEMPRE a eleita dona dos direitos televisivos), quer decidir os horários dos jogos, de modo a garantir seus nichos de audiência e, mais, quer ser a dona da conduta dos atletas em campo, de modo a garantir vi$ibilidade às marcas patrocinadoras. Estranha forma de pensar na torcida brasileira! (ou será na audiência?)


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Qual é o papel da Mídia quanto a violência no futebol brasileiro?




 Pessoal, fiz um breve texto com relação a Mídia e a violência no futebol brasileiro, e ao final deixei algumas indagações  para possiveis discussões.


          A violência no futebol é um tema decorrente nos meios de comunicação do Brasil. Diversos fatos como assassinatos, vandalismo e até mesmo agressões de jogadores por torcedores foram marcados na imprensa de forma geral.

          Muitas vezes esses fatos se tornam simples noticias que são utilizadas na busca por audiência nos grandes meios de comunicação. Em outros momentos podemos observar uma valorização de quem age de forma violenta, podendo assim se tornar em um incentivo para a repetição de atos violentos em outras oportunidades.

          Isso se deve a forma com que são tratadas essas noticias. O sociólogo Maurício Murad afirma na sua obra intitulada "Para entender a violência no futebol", publicada neste ano, que o imediatismo da noticia precisa evitar a irresponsabilidade. O autor ainda afirma que em alguns momentos a mídia dá destaque aos violentos.

          Tendo em vista alguns desses aspectos acima citados, compartilho com todos algumas indagações feitas por mim para tentar entender mais sobre o tema:

A imprensa no geral em alguns momentos utiliza de alguns fatos violentos não só no futebol para gerar lucros?

Existe alguma influencia midiática nesses atos violentos gerados por torcedores de “torcidas organizadas”?

Podemos pensar em soluções para os problemas relacionados à violência futebolística?

sábado, 8 de dezembro de 2012

Publicada a Motrivivência n. 39

É com muito prazer que divulgo, em meu nome e do editor-chefe Mauricio Roberto da Silva, a publicação de mais uma edição da Motrivivência - ano XXIV, n. 39.
O que faz desse um número especial é a sua data de capa - dezembro/2012 - que coincide com o mes/ano de seu lançamento!
Finalmente, após longos esforços e muitos apoios (impossível enumerar e agradecer a todas - pessoas e instituições - aqui!), Motrivivência retoma sua regularidade plena.
Neste ano de 2012, além de buscar a recuperação da periodicidade, vimos fazendo uma série de ações visando aperfeiçoar o seu projeto editorial, conforme normas vigentes para periódicos científicos. Foram mudanças na política de seções, recomposição e ampliação do corpo permanente de revisores, reforma das informações aos leitores/autores. Ainda vamos melhorar as condições para análise e parecer dos nossos revisores.
Nossos planos para 2013, incentivados pela equipe do Portal de Periódicos da BU/UFSC, incluem a indexação da Motrivivência em bases de dados que possibilitem melhorar a classificação da revista.
Tudo isso só foi/é/será possível por causa do carinho e da confiança que temos de autores, revisores e dos membros conselho editorial.
E também porque os amigos e pesquisadores do LaboMidia (sem falsa modéstia!) abraçaram essa causa e são parceiros formidáveis, desde a migração para a plataforma SEER!
A todos/as e a cada um/a, nos resta agradecer e ressaltar, como já afirmou o Mauricio, que sem vocês a Motrivivência talvez nem existisse mais!
Por fim, fica o convite: visitem a revista, naveguem no sumário, busquem o que for do seu interesse nas temáticas publicadas. E se quiserem, deixem aqui seus comentários, críticas, sugestões. Sejam todos muito bem-vindos!    
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/current/showToc

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Na carona da "Asa Branca"... tentando retornar ao sertão!


Amigos, ontem, ao ouvir os versos do nosso saudoso Luiz Gonzaga no filme-documentário, "Gonzaga, de pai pra filho", que está em exibição nos cinemas, fui provocado a repensar os meus laços e tradições culturais, a situar a minha ancoragem territorial. Mas, na tentativa de não privatizar esse sentimento a que fui remetido, exercitei uma reflexão acerca da nossa cultura contemporânea, a cultura do insensível, da anestesia tátil a que fomos introjetados pela agulha intradérmica das novas tecnologias. Fora das minhas pretensões de ser um poeta, seguem alguns versos de um "caboclo sonhador".

Na “Asa Branca”... voltarei pro meu sertão!

Autor: o povo!
Escritor: S. Menezes S.
Florianópolis, 06/12/12.

Hoje, ao assistir a história de Gonzagão
Lembrei de casa, da mãe e dos irmãos.
Senti saudades de Aracaju,
Que por sinal, parece muito com Exu,
Terra do “Rei do Baião”.
Ao escutar o “Xote Virado”,
Parei e pensei,
Que mundo é esse globalizado?

O poder das tecnologias,
Assim como num toque de magia,
Mudam as nossas percepções,
Desancoram as nossas terras,
De dentro dos nossos corações.
Findamos sendo todos padronizados,
Mas diversifique!
Acabe com a divisão de classes,
E seremos todos igualados!

Seja crítico e criativo,
Precisamos construir a nossa memória,
Juntos, fazemos um coletivo,
Formamos um ecossistema comunicativo!
Comunique-se sem demora,
Aproxime-se de quem está na sua cola,
Dê importância pra quem te dá bola.
Olhe para o seu lado. NOW!
Valorize o outro,
Deixe de ser banal!
Já parou e pensou?
Você vive numa rede social!

Fuja desse simulacro oco,
A vida real é uma mina de ouro!
Olhe a terra ardendo,
É uma fogueira de São João.
Veja-os...
São seus amigos, sua família, seus irmãos!
E quando a saudade apertou no coração,
Eu tenho a certeza...
Que voltarei pro meu sertão!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CPI da CBF

Pessoal estva dando uma olhada no Conversa afiada do Paulo Enrique Amorin e olha o que achei.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/12/06/romario-consegue-assinaturas-cpi-da-cbf-vem-ai/

Abraço!