Arte? só se for do consumo

Cada vez mais o cinema perde a sua "aura" (BENJAMIN). Depois da experiência sensível do 3D, a nova pedida é a escolha do final do filme, e não é simplesmente acessando os extras do DVD ou Blueray e sim através de sensores que captam os impulsos neuronais do "teleconsumidor" (PIRES), fazendo com que a sequência do filme seja aquela esperada pelo telespec. o tempo de ir ao cinema e ficar surpreso com o final e fazer a crítica está ficando para trás, da mesma forma a assinatura dos grandes cineastras, que talvez passem a ser grandes se conseguirem "captar" o que o público quer ver. E o que é pior, conforme matéria da Revista Galileu, o próximo passo é testar o filme num cinema lotado: “Ao dividir a plateia em dois grupos, poderemos fazê-los competirem para ver quem vai dominar o rumo da história.”

Ou seja, mais um local dominado por nossa cultura esportiva...

CONFIRAM NA INTEGRA A REPORTAGEM.

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/1,,EMI236594-17933,00.html

Vamos observando

Abraço

Daniel Xibaba