quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um dia de greve na Copa vale mais do que cem na Educação

O meu querido paraninfo, senador Cristovan Buarque, abriu o bico no plenário do Senado.

"Teremos orgulho de dizer ao mundo que organizamos uma Copa. Mas nós vamos ter vergonha de dizer ao mundo que não organizamos a escola". (?!)

Segue um trecho pequeno, mas significativo, do discurso de Cristovan que ainda não está na íntegra no site da TV Senado.

Imperdível!

4 comentários:

Cristiano Mezzaroba disse...

Muito legal, Lyana!!! ótima a relação que o Cristóvão Buarque faz... aquele que pra mim, até hoje, mostrou descaradamente o quanto o brasileiro é hipócrita em relação à educação: todo mundo deposita todas suas fichas e esperanças na educação, mas quando aparece um candidato a presidente preocupado com tal temática, cadê os votos? O legal é que ele continua insistindo... que ecoem seus discursos e suas ideias!

Paula disse...

Concordo com as palavras dos colegas sobre a revelância das palavras ditas pelo senador Buarque. Elas expressam o que há muito sabemos que o Brasil não valoriza a educação. Nosso país não tem interesse em "formar gente", mantendo a tradição de subserviência histórica aos países desenvolvidos. Contudo, por mais paradoxal que possa parecer, é exatamente do campo da educação (das escolas e seus agentes) que despontam possibilidades de educar para o esclarecimento e a emancipação humana.
Abraços, Paula Bianchi.

Sergio Dorenski disse...

Parabéns Lyana! Pena o Brasil (o povo, eleitor) não conhecer Cristóvam Buarque e seu posicionamento ético na política brasileira. Ele sempre está nos fortalecendo com suas mensagens, posicionamentos frente ao capital internacional.É por saber que ainda há pessoas como ele na política que ainda voto. A gente vem discutindo a Copa, Olimpíadas os Megas, aqui no Blog e a sensação é que tudo vai virá fumaça na onda do Capital. Ainda bem que existe "Observadores" e políticos como Cristóvam Buarque

Anônimo disse...

Verdade, o verdadeiro assunto que interessa e é publicado com relação a essa copa, são as prováveis convocações, e a possibilidade de vitória com determinada equipe.
Uma vez ou outra é citada a possível não conclusão das obras em determinada data, mas os gastos são dificilmente mostrados, por serem tão exorbitantes.
E se as eleições para a presidência é sempre ofuscada pela copa, imagino em 2014, a educação nas campanhas eleitorais vão ser substituídas pelo “incentivo ao esporte”.