Cinema, esporte e jornalismo esportivo - breves considerações sobre o III Seminário de Extensão na UFS

Seguem algumas considerações sobre o III Seminário de Extensão, do grupo formado por Ivens, Marcel, Daisy e Helen - acadêmicos da disciplina de EF, esporte e mídia da UFS-2011-2.
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Foi realizado entre os dias 25 e 28 de outubro, na Universidade Federal de Sergipe, o III Seminário de Extensão “Cinema, Esporte e Jornalismo Esportivo”. O evento promovido pelo Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (LABOMÍDIA/UFS) e o Centro de Memória da Educação Física, Esporte e Lazer de Sergipe (CEMEFEL/UFS), proporcionou aos participantes a utilização do cinema como ferramenta de reflexão de como a mídia pode influenciar as pessoas em assuntos ligados ao esporte.
A cada dia um filme era mostrado e após seu término, um facilitador ficava encarregado de apontar os principais pontos pertinentes à temática do seminário. Os filmes exibidos foram “Hooligans”, “Um Domingo Qualquer”, “Duelo de Campeões” e “O Resgate de um Campeão”. Seus respectivos palestrantes foram o Prof. Dr. Hamilcar Silveira, Prof. MsC. Sérgio Dorenski, Prof. MsC. André Quaranta e o Prof. MsC. Cristiano Mezzaroba. Sempre após as análises feitas pelos palestrantes, o espaço para diálogo era aberto aos participantes com o intuito de esclarecer maiores dúvidas e até mesmo aprofundar as questões abordadas.
Vários aspectos foram abordados no diálogo após os filmes. O jornalismo esportivo esteve presente nas discussões, a respeito, por exemplo, de como é feita a cobertura de um fato esportivo e até que ponto um jornalista é capaz na busca de uma história impactante, movido pela pressão de desenvolver um bom trabalho e realizar uma grande publicação e, assim, salvar sua carreira.
Espetacularização esportiva e os megaeventos esportivos foram avidamente discutidos, relacionando também com conversas dentro do contexto brasileiro. Isso aconteceu, por exemplo, com relação ao Pan 2007 realizado no Rio de Janeiro, aos projetos e construções erguidas e situação atual das mesmas, assim como em relação à Copa do Mundo de futebol em 2014, a ser realizada no Brasil (seus projetos, suspeita de corrupção no Ministério dos Esportes, andamento das obras, orçamentos iniciais e posteriormente revisados, passando de um patamar muito alto de custo das obras para valores ainda mais exorbitantes) e também foram recorrentes as discussões em torno das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.