Na semana que passou, o IBOPE divulgou pesquisa sobre a realidade (?) da Educação Física nas escolas públicas brasileiras, por encomenda de algumas ONGs (Atletas pela Cidadania, Inst. Airton Senna e Inst. Votorantim). Segundo as entidades, "um dos principais objetivos do estudo é oferecer subsídios para a iniciativa privada, ONGs e poder público desenvolverem políticas para melhoria da qualidade da Educação Física".
Em que pese os limites do estudo e os possíveis "vícios de origem", são dados oficiais, que valem a pena ser lidos e repercutidos.
No link abaixo é possível chegar a um conjunto de dados (quem conseguir tudo, por favor informe aqui) e à apresentação da pequisa (ppt).
http://webmail.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/educacao-fisica-escolar/21546-educacao-fisica-escolar-nao-tem-espaco-em-30-das-escolas-publicas
Vamos comentar?
A proposito, a Motrivivência pautou para a sua seção temática do n. 39 a questão dos espaços e equipamentos para a Educação Fìsica. Quem sabe não se faz uma análise desses dados e se encaminha para a revista? Ver em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/index
2 comentários:
Muito bem observado, Gio! Já andei olhando e baixando o material. Obrigado! Pensando no contexto do nordeste, é uma pesquisa que traz "teoricamente" a complexidade e a dificuldade do que temos por aqui.
Olá Gio, o vício de origem realmente é preocupante, afinal, há toda aquela velha analogia à EF como base esportiva nacional. Contudo, penso que os números são importantes para pensarmos o que temos para essa disciplina na realidade. O fato é que não se investe na Educação como merecemos e tampouco na Educação Física. De modo geral, nossos professores continuam dando aulas ao sol, recebem materiais pífios, de durabilidade irrisória, quase tudo voltado ao esporte oficial, os espaços são sempre concebidos por especialistas que não houvem as demandas de professores e estudantes e o resultado quase sempre é algo ao qual se tenta chamar de quadra poliesportiva. Nossa saída tem sido há muito os não-lugares da escola e da comunidade e o uso de material alternativo. Mas, afinal, até quando?
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