Apesar das restrições ao uso do conceito de nativo digital serem apontadas por diferentes estudiosos da temática, a Organização das
Nações Unidas (ONU), por meio da sua agência especializada em tecnologias da
comunicação e informação (ITU – International
Telecommunication Union), divulgou em 2013 um levantamento mundial dos
nativos digitais, considerados na pesquisa como jovens entre 15-24 anos com 5
anos ou mais de experiência online. De acordo com os dados, o Brasil encontra-se
na quarta posição em números absolutos – atrás de China, EUA e Índia –,
concentrando cerca de 20 milhões de nativos digitais. Do total de cerca de 7
bilhões de pessoas que compõem a população mundial, 372 milhões, ou 5,2%, são nativos
digitais. Em termos proporcionais, a Islândia encabeça a lista, tendo 13,9% da
população considerada como nativa digital. Em último, na 180º posição,
encontra-se o Timor Leste, com 0,1% da população composta por nativos digitais.
Os dados dizem algo, mas não dizem tudo. O que é estar conectado? Que experiências esses jovens possuem online? O que fazem, como fazem, com quem fazem? O que é ser um nativo digital na Europa, na América do Sul, na África, na Ásia? Estar conectado em um condomínio de classe alta significa o mesmo que se conectar na periferia de uma grande cidade brasileira?
Para mais informações, visite o site da ITU/ONU.
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