Blog do Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (UFSC/UFS/UFSJ)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Avaliação?
Pessoal, está navegando e achei esse texto da Secretaria de comunicação da UNB, tematizando o fim da 1a. (CONFECOM)
Abraço
Daniel
Apesar da resistência por parte do empresariado, professores da UnB ressaltam a necessidade de órgãos reguladores para o setor
João Campos - Da Secretaria de Comunicação da UnB
Para especialistas da Universidade de Brasília, no entanto, a volta da proposta representa um passo à frente rumo à democracia. O professor Murilo César Ramos, da Faculdade de Comunicação (FAC), especialista em políticas públicas, afirma que há uma visão reducionista da função dos conselhos ligados à comunicação. “Existe um discurso hipócrita de censura que já não cabe mais. A implementação de um órgão que elabore e formule políticas de comunicação e regulamente o setor deve ser amplamente debatida, mas concretizada se quisermos um modelo mais justo.”
Murilo cita, por exemplo, que o combate ao monopólio dos meios de comunicação por parte de grandes empresários e da desvalorização das produções regionais no Brasil – ambas situações que desrespeitam a Constituição – poderia se mais efetivo com as ações dos conselhos. “Nos Estados Unidos, onde há a liberdade de imprensa, existe um conselho semelhante desde 1934. Temos uma visão histórica imposta por um modelo que restringe a comunicação como um bem comercial e não um direito social da república”.
O professor da FAC e jornalista Fernando Paulino acredita que o processo de implantação de mecanismos de regulação sobre a comunicação brasileira é uma questão de tempo. “Está claro que, do jeito que está, não pode continuar. Com o debate e o esclarecimento em busca das melhor legislação para o setor esses ‘fantasmas’ de um modelo de censura tendem a desaparecer para dar lugar a um sistema mais aberto e democrático”, ressaltou ele, que trabalhou na Comissão Nacional Organizadora da Confecom.
DIVERGÊNCIAS - Além dos conselhos, a plenária da conferência aprovou outras medidas polêmicas na visão de representantes de empresas que se negaram a participar do debate, como a Associação Brasileira de Rádio e Televisão e a Associação Nacional dos Jornais. Entre elas, a elaboração de um Código de Ética do Jornalismo e a criação de um Observatório Nacional de Mídia e Direitos Humanos. “São todas medidas contrárias ao sistema que mantém a comunicação no Brasil. Todo processo de mudança envolve resistência. O debate já é uma vitória”, ponderou Paulino.
CONGRESSO - Disputas voto a voto e debates acalorados pela escolha das melhores propostas marcaram o último dia da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), nesta quinta-feira. Encerrado o encontro que reuniu membros da sociedade civil, do empresariado e do poder público, começa a luta junto ao Congresso Nacional – que em 2010 deve se concentrar nas eleições - para transformar os itens debatidos em leis que representem mudanças reais para na comunicação brasileira.
O professor Fernando Paulino ressalta, no entanto, que nem todas as 700 propostas aprovadas dependem da aprovação do Congresso. “A criação de ouvidorias nas empresas de comunicação e a realização de pesquisas e estudos sobre o tema podem ser feitos pela sociedade civil. Mas é preciso manter a mobilização e assegurar a realização de outras conferências – uma das propostas aprovadas – pois as principais propostas, como o acesso universal à internet, dependem diretamente do poder público”, comentou Paulino.
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Eu não sou Hommer Simpson!
Está acontecendo a Conferencia Nacional de Comunicação e o editor-chefe, que um dia já disse que pensa o JN para o brasileiro médio, como o H. Simpson, levou mais tempo tentando justificar o boicote que a grande imprensa/empresa está fazendo à Conferência, Globo à frente, do que dando a noticia do evento (15 seg. no total, sem imagens!).
Em nome dos empresarios do setor, ele tentou confundir a opinião publica (além de sonegar a informação), dizendo que controle social da mídia é censura!
Do que eles tem medo? Os donos de televisão e rádio, por exemplo, deve ter medo que alguém se lembre de estabelecer critérios socialmente referenciados para a consessão do direito de difusão; que alguém estabeleça que a contrapartida, em prestação de serviço de natureza educativa-cultural, tem estar garantida na grade de programação, em horário decente, etc.
Resta pra gente acompanhar, pela tv por assinatura, o Canal Brasil, correndo o risco, por outro lado, do chapa-branquismo tipico da rede estatal.
Só esse dilema já justificaria a importancia da conferencia nacional e da instalação definitiva do conselho nacional de comunicação!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Enquete encerrada - O Saci é nosso!!!
Portanto...
...Aha-Uhu, o Saci é noooosso!!!!
Não deixem de participar de nossa enquete sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.
Abração
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Pontão de Cultura UFSC
Oficinas oferecidas:
Dia: 11/12 (sexta)
Horário: 19h às 21h
Processo de Licitação e Cuidados para Prestação de Contas
Local: Sala Azaléia/ Centro de Cultura e Eventos da UFSC.
Palestrante: Mario Barbosa - Assessor Jurídico do Centro Cultural Escrava Anastácia.
Dia: 12/12 (sábado)
Horário: 9h às 12h e das 13h às 17h
1) Mídia e Cultura: memória, criação e circulação.
Palestrantes:
Gilka Girardello - Doutora em Ciências da Comunicação;
Fábio Lessa Peres - Mestre em Educação;
Iracema Munarim - Mestre em Educação;
Gislene Natera Azor - Mestranda em Educação;
Juliane Di Paula Queiroz Odinino - Doutora em Ciências Humanas;
Silvio Costa Pereira - Mestre em Educação.
Local: Auditório do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.
2) Software Livre
Palestrantes: José Eduardo De Lucca – Mestre em Ciências da Computação e Wagner Saback Dantas – Mestre em Engenharia Elétrica.
Local: Auditório do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.
As oficinas são gratuitas e a presença deve ser confirmada até quinta-feira, dia 10/12.
As inscrições devem ser efetivadas através de pontaoufsc@hotmail.com. Os participantes receberão certificados.
A plataforma de socialização é www.pontao.ufsc.br.
O site ainda não está pronto, mas ficará até sexta. Na plataforma de socialização as pessoas poderão se informar das atividades do Pontão de Cultura da UFSC e até mesmo se inscrever e participar das discussões.
Blog ativo: www.pontao.ufsc.br/pg/blog/Patricia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Programa Ver TV - TV Câmara

Na última quinta-feira, 03/12, houve um programa na TV Câmara dedicado a discutir o futebol na TV pública. Dentre os entrevistados por Lalo Leal, nosso coordenador do Labomídia, Giovani Pires.
No link abaixo dá para acompanhar o programa inteiro, e quem quiser, também poderá baixar os três vídeos (o programa ocorre em três blocos).
http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/default.asp?selecao=MATDATA&veiculo=1&programa=153&dtInicio=07/12/2009&dtFim=07/12/2009
A sinopse do programa foi a seguinte:

Projeto de lei na Câmara quer acabar com o monopólio nas transmissões dos campeonatos de futebol e de outras modalidades esportivas. Segundo o deputado Edson Duarte (PV-BA), autor da proposta, apenas 30% do campeonato brasileiro de futebol de 2002 foi exibido na TV aberta, o restante foi mostrado apenas nas TVs por assinatura. Para ele, quando se trata de esporte não devem ser consideradas apenas as questões comerciais, já que uma emissora pode comprar os direitos de exibição e decidir não mostrar. Nesse caso, a transmissão poderia ser feita pelas emissoras públicas.Recentemente, a Argentina aprovou lei com medida semelhante. Será que isso é bom para o esporte? Como ficam os direitos de imagem dos clubes, vendidos a peso de ouro para as emissoras privadas? E até que ponto o esporte deve se adequar aos padrões das TVs? O projeto pode favorecer os campeonatos regionais? Esse é debate desta edição do Ver TV.
Jornalismo esportivo (nas férias)...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009
A tentação do Marshmalon
domingo, 6 de dezembro de 2009
Incitar o debate sobre o impacto dos mega-eventos na Educação Física
Semana passada, mais precisamente no dia 04 de Dezembro, encerramos a 7ª Semana de Educação Física da UFS, aqui em Aracaju-SE. A última fala do evento foi proferida pelo grande Valter Bracht, um dos principais nomes da Educação Física brasileira. Entre outras coisas, Valter apresentou suas reflexões sobre o distanciamento entre os saberes acadêmicos e as intervenções escolares, considerando um dos pontos fundamentais desse hiato a divergência da lógica de incentivo, regulação e controle da produção do conhecimento em nível de pós-graduação, pelas normas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior), e as necessidades imanentes da escola e da educação brasileira. Segundo o pesquisador, quanto mais a área se aproxima da Capes, mais se distancia da escola. O fato que me chamou a atenção, no entanto, foi o alarde feito pelo palestrante sobre suas preocupações com relação ao impacto dos grandes eventos no cotidiano das escolas, em especial na Educação Física (e sobre o debate superficial que vem se desenrolando sobre o tema em toda a mídia). Tais preocupações já foram também apresentadas e debatidas em nosso blog. Mas Valter vem propondo em todos os eventos que tem participado que a academia amplie esse debate como a única possível forma de resistência contra uma colonização generalizada das aulas de Educação Física pela lógica da seleção de talentos.
Dias atrás travei um debate sobre o tema no Blog do José Cruz, fui massacrado ao defender que à escola compete educar e à educação física escolar o mesmo. Pensei então em propor um eco desse debate não apenas nos eventos acadêmicos, mas também na blogosfera...e ai, quem vai encarar? Já estou com meu barco pronto para navegar pelos blogs esportivos...içar velas!!!
sábado, 5 de dezembro de 2009
debate sobre TICs na educação (ao vivo)
Tenho andado ausente do blog, pura falta de tempo.
Mas achei que valia a pena socializar essa informação que rolou no CEV:
"Pessoal, a Nova Escola vai transmitir o parecer dos maiores especialistas em Educaçao e Novas Tecnologias. É uma ótima oportunidade para conhecer e ouvir esses mestres sem sair de casa ou da escola. Laércio.
O computador e a internet na escola pública. Lea Fagundes (UFRGS), Fredric Michael Litto (Abed), Nelson de Luca Pretto (Ufba) e Fernando José de Almeida (TV Cultura/PUC) comentam os resultados da pesquisa ´O uso dos computadores e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras`, realizada pela Fundação Victor Civita em parceria com a LSI-TEC e o Ibope Inteligência".
É na segunda, dia 07, as 9 horas. Acesso pelo endereço abaixo
http://revistaescola.abril.com.br/fvc/estudos-e-pesquisas/cobertura.shtml
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
PROFISSÃO REPÓRTER AGENDA A FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO 2009
moçada, espero que vcs tenham assistido ao programa Profissão Repórter desta 3a feira, na Globo, dia 1/12, foi um prato cheio não só pra quem estuda linguagem telejornalística, mas para quem se debruça sobre o agenda-setting.
Previsivelmente, o programa preparou o espectador, até mesmo o mais "alienado" das narrativas midiáticas futebolísticas, para tornar-se um torcedor do Flamengo ou São Paulo ou Internacional...e sofrer ou gozar por antecipação pelo seu time ou pelo time do outro...
Esta mensagem sintética aqui consiste apenas numa provocação pra extrair as impressões dos nossos observadores sobre o programa...
grande abraço a todos
jaquíssimos abraços