Com a
proximidade da realização de um evento esportivo de repercussão mundial como a
copa do mundo de futebol idealizada pela FIFA, no Brasil em 2014 , o país vive
um misto de euforia e decepção por parte da maioria do povo brasileiro que
resplandeceram nas recentes reivindicações populares em meio a realização da
copa das confederações.
Dentre tantas
reivindicações requeridas pelos brasileiros que foram para as ruas protestar,
está a falta de acessibilidade, tanto aos estádios de futebol como a outros
ambientes públicos no Brasil. Vale salientar que se pessoas que possuem suas
atividades motoras em plenas condições de uso já sentem dificuldades de acesso
a tais ambientes, pessoas que possuem limitações em suas funções motoras ou
alguma deficiência sofrem muito mais com a falta de acesso e locomoção. Como
exemplo posso citar um campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
(UFRB) situado na cidade de Amargosa-Ba, onde o acesso dos alunos e pessoas que
visitam o centro e possuem algum tipo de limitação motora para locomoção
simplesmente não consegue ter acesso a parte superior do prédio pois o elevador
não funciona, não esquecendo ainda do prédio da administração onde o mesmo não
possui nem sequer um elevador.
Cosme Santana Pinheiro (acadêmico de Educação Física - UFRB)
3 comentários:
Cosme e demais acadêmicos,
Seria muito interessante que voces fizessem uma análise das condições de acessibilidade das instalações didáticas das suas aulas (salas, ginasio, quadros, pista,vestiários, etc.).
Mais que isso: há alunos com deficiência, por exemplo, cadeirantes, acadêmicos do curso?
Como eles são acolhidos, existem barreiras arquitetônicas?
Abraço. Giovani
Giovani,
São muito pertinentes as suas questões! As dificuldades com a infraestrutura do curso de Educação Física estão na pauta do dia em Amargosa-BA. Encaminhei seu comentário para instigá-los a nos contar um pouco mais da realidade da UFRB.
Realmente a situação dos estudantes que possuem alguma dificuldade de locomoção no campus da UFRB na cidade de Amargosa-Ba chega a ser preocupante. como uma instituição de ensino federal não se preocupa e até faz descaso com questões que já deveriam terem sido postas como cruciais, visto que temos sim estudantes que possuem algum tipo de restrição motora. Agradeço Geovani Pires pela sugestão e tentarei abordar esse tema com mais ênfase na tentativa de mudar um pouco essa realidade do cotidiano dos estudantes deste centro acadêmico.
Att. Cosme Rosivandro Santana Pinheiro
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