quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cinema e Debate na ALESC/Florianópolis

"Quem foi que disse que espaços políticos, como a Assembléia Legislativa, não podem servir, também, de espaços para discussões sociais e culturais?"

Talvez esta pergunta poderia ser incluída na letra da música, mas com outra linguagem, claro, "Zé Ninguém", do Biquini Cavadão (lembram?)...

Isso porque, no próximo dia 18/11, quarta-feira, as 19h30, na Assembléia Legislativa de SC, terá a exibição do filme Cinderelas, lobos e um príncipe encantado, do diretor Joel Zito.
O filme discute turismo sexual, raciscmo e pedofilia. O ingresso é 1kg de alimento não perecível.
OS NUMEROS DO TRÁFICO: Cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. Entretanto, apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras, na maioria negras, ao entrar no mundo do turismo sexual acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. O filme vai do nordeste brasileiro a Berlim buscando entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte.
JOEL ZITO - Criador e diretor dos filmes A Negação do Brasil (vencedor do É Tudo Verdade, 2001) e Filhas do Vento (8 kikitos no Festival de Gramado, 2005) o maior elenco negro do cinema nacional. Realiza documentários desde 1988.
Autor dos livros "A Negação do Brasil - o negro na telenovela brasileira" e "O Negro na TV Pública" (no prelo), e vários artigos sobre a mídia e a questão racial no Brasil.
Doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pessoal, ontem assisti o documentário, não foi na ALESC, mas sim na UFSC (acabaram mudando).

Indico o documentário pra todo mundo ver!!! Muito bem feito, os depoimentos muito bons, ilustrativos, com bom humor - mesmo na tragédia do que está acontecendo com o turismo sexual... enfim, fica a dica!

Infelizmente, fica a imagem e a sensação de que essa "guerra" contra a prostituição está sendo perdida a cada dia que passa, e sem esperanças, como a própria senadora que aparece no filme, responsável por CPMI deste tema, dá em seu depoimento.. "a gente quer acreditar, mas às vezes fica sem esperança!".

Brasil!!! sil... sil... sil...