Ele nos chama atenção a algo muito interessante, principalmente, em nosso caso, à questão dos "ruídos visuais" a que estamos expostos constantemente.
Abaixo copio apenas um trecho da entrevista e na sequência deixo o link para quem se interessar lê-la na íntegra. Ela é curtinha, mas mesmo assim, vale a pena conferir!
"Há ruídos demais no mundo, o senhor admite. Mas de onde eles vêm? Vêm do excesso de informações com que somos bombardeados, o tempo todo, pelas formas mais diversas, e isso atordoa. Os ruídos não são só auditivos mas também visuais, linguísticos e sensoriais. São os sons indesejáveis, que gostaríamos de ignorar para poder atender aos sinais que nos são importantes. No livro que escrevi, cito que no meio da balbúrdia generalizada queremos ouvir a voz que nos chama. A voz é o sinal. Tome-se como exemplo uma entrevista em que os repórteres se juntam todos a disparar perguntas. Quem vai responder, das inúmeras perguntas feitas, só vai entender uma. O restante atrapalha. Quanto ao excesso de informação, no jornal que se lê diariamente, ocorre o mesmo. É preciso selecionar os sinais em meio ao ruído. Quem lê pede “Silêncio, por favor!”. Se quero extrair informações sobre um filme num site, tenho dados em torno sobre todo o restante do mundo. As que realmente podem ser de interesse são poucas. Isso é ruído e é preciso saber escolher, tirar a mosca da sopa. Afinal, não queremos comer a mosca!"

2 comentários:
Muito legal Cris. cada vez mais a necessidade da mídia educação aflora.
Daniel
Concordo com Daniel, fiquei até curiosa de ler esse livro!!!! O mundo está assim mesmo.. isso é triste! Devemos cada vez buscar mais o esclarecimento, não nos tornando máquinas condicionadas pelo dominantes. Por isso que me encanto cada vez mais com mídia-educação.
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