A perseguição publicitária de ‘Logorama’
- 12 de março de 2010|
- 19h21|
- Por Gustavo Miller
Em um futuro em que a lei Cidade Limpa não existe, uma perseguição de carros chacoalha a cidade de Los Angeles, na Califórnia. O bandido, Ronald McDonald, está à solta com uma metralhadora na mão e pegando qualquer pessoa como refém, para desespero dos policiais, aqueles bonecos gorduchos da Michelin, que não conseguem alcançá-lo (por que será?). Essa sinopse bem surreal é o resumo de Logorama, Oscar de melhor curta de animação.
O trabalho faz uma crítica ao capitalismo e sobre como as logomarcas tomaram conta de nossa vida – são 3 mil símbolos de empresas pipocando pela tela durante os 16 minutos de duração. O curta tem um visual impactante e é até curioso o fato de nenhuma empresa ter entrado com um processo contra o coletivo francês HI5, que passou os últimos seis anos criando o desenho.
2 comentários:
Grande Rogério,
que bom vê-lo por aqui novamente. Já estavamos com saudade. Muito bacana o vídeo, vai ser bem legal se vc conseguir as legendas pra galera.
Um abraço
Muito bacana esse curta!!! Bacana mesmo!!! Merece uma discussão aprofundada, por exemplo: por que, no fim só restam os personagens da Esso e o garoto (cuja marca não reconheci)? Será pela razão da personagem da Esso ser feminina, e assim objeto de desejo ou mesmo pela razão que no final quem 'se dá bem' são as empresas detentoras do petróleo'? Ou, mesmo, pela referência religiosa de um gêneses, de Adão e Eva? Por que os bonecos da Michelin são os policíais? Por que o Ronald McDonald foi escolhido como o bandido do filme? A idéia é pesquisar sobre isso...
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